Transitoriedade(s)

Autores

  • Virginia Ungar Associação Psicanalítica de Buenos Aires (APdeBA)

Palavras-chave:

Cultura, Incerteza, Tempo, Subjetivação

Resumo

O tema das Transitoriedades admite um amplo leque de sentidos que implicam a psicanálise de várias perspectivas. Neste trabalho, será apresentada uma visão sobre os desafios e as ansiedades decorrentes da experiência de viver e trabalhar durante a pandemia da Covid-19. Será abordada a noção de um tempo “fora dos eixos”, refletindo também sobre o convívio com a incerteza e relacionando esses dois aspectos a uma visão diferente do tempo na psicanálise, caracterizado pela ruptura de continuidade. O foco do presente trabalho será o impacto desses fatos nos processos de subjetivação. Também será discutido o tema das migrações e dos refugiados e a problemática da mudança climática em tempos de incerteza como os atuais. Serão tecidas considerações em torno dos conflitos bélicos, ressaltando as ideias de Hanna Segal, que advogou pela paz e lutou contra o uso de armas nucleares.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Virginia Ungar, Associação Psicanalítica de Buenos Aires (APdeBA)

Psicanalista. Membro efetivo da Associação Psicanalítica de Buenos Aires (APdeBA)

Referências

Baranger, W. y Baranger, M. (1993). La situación analítica como campo dinámico. Revista Uruguaya de Psicoanálisis, 4. (Publicado también en: Problemas del campo psicoanalítico. Buenos Aires: Kargieman) (Original publicado en 1961)

Bion, W.R. (1977). Una teoría del pensamiento en Volviendo a pensar. Buenos Aires: Hormé Ediciones. (Original publicado en 1962)

Bion, W.R. (1997). Experiencias en grupos. Buenos Aires: Paidós. (Original publicado en 1961)

De Beauvoir, S. (2000). El segundo sexo. Buenos Aires: De Bolsillo. (Original publicado en 1946)

Elton, V. et. al. (Eds.). (2022). Trauma, flight and migration: psychoanalytic perspectives. London: Routledge. https://doi.org/10.4324/9781003203223

Foucault, M. (1984). La ética del cuidado de sí como práctica de la libertad. Diálogo con H. Becker, R. Fornet-Betancourt y A. Gomez-Müller, 20 de enero de 1984.

Freud, S. (1979). La transitoriedad. In Freud, S. Obras completas, (Vol. 14, pp. 305-311). Buenos Aires: Amorrortu. (Original publicado en 1916 [1915])

Freud, S. (1979). Proyecto de una psicología para neurólogos. In Freud, S. Obras completas, (Vol. 1, pp. 327-446). Buenos Aires: Amorrortu. (Original publicado en 1895 [1950])

Guattari, F. (2000). Cartografías esquizoanalíticas. Buenos Aires: Manantial. (Original publicado en 1989)

Klein, M. (1969). Envidia y gratitud, emociones básicas del hombre. Buenos Aires: Hormé Ediciones. (Original publicado en 1958)

Klein, M. (1974). Nota sobre algunos mecanismos esquizoides. In Klein, M. Obras completas, (Tomo 3). Buenos Aires: Paidós. (Original publicado en 1946)

Meltzer, D. (1988). La aprehensión de la belleza. Pertshire: Clunie Press.

Nancy, J.-L. (2014). ¿Un sujeto? Buenos Aires: Ediciones La Cebra.

Puget, J. (2015). Subjetivación discontinua y Psicoanálisis. Incertidumbres y certezas. Buenos Aires: Lugar Editorial.

Segal, H. (1985). El silencio es el auténtico crimen. (De N. Mandelstam, en Hope against Hope). Revista de Psicoanálisis, 42(6), 1323-1335. (Publicado también en: Libro Anual de Psicoanálisis, tomo III, 1987)

Publicado

26-07-2022

Como Citar

Ungar, V. . (2022). Transitoriedade(s). Revista De Psicanálise Da SPPA, 29(1), 107–122. Recuperado de https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1025