Revista de Psicanálise da SPPA
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<p>A Revista de Psicanálise da SPPA é editada desde outubro de 1993 pela <a href="http://sppa.org.br/">Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre</a>, filiada à Associação Psicanalítica Internacional – IPA, sendo um periódico quadrimestral dirigido a pesquisadores, professores, profissionais e estudantes da área de psicanálise. A partir de 2020, ela aderiu ao sistema de publicação em fluxo contínuo. Podem ser submetidos artigos científicos que seguem altos padrões no cuidado editorial dos textos, apresentados nos idiomas português, espanhol, inglês, francês, alemão e italiano, com os requisitos de serem inéditos e originais no Brasil, elaborados em conformidade ao direito do autor e não submetidos ao mesmo tempo a avaliações em outras revistas nacionais.</p>Sociedade Psicanalítica de Porto Alegrept-BRRevista de Psicanálise da SPPA1413-4438<p><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="es" data-phrase-index="0"><span>Atribuo os direitos autorais que pertencem a mim, sobre o presente trabalho, à SPPA, que poderá utilizá-lo e publicá-lo pelos meios que julgar apropriados, inclusive na Internet ou em qualquer outro processamento de computador.</span></span></span></p><p><em><span class="VIiyi" lang="en"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="en" data-language-to-translate-into="pt" data-phrase-index="0">I attribute the copyrights that belong to me, on this work, to SPPA, which may use and publish it by the means it deems appropriate, including on the Internet or in any other computer processing.</span></span></em></p><p><em><span class="VIiyi" lang="en"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="en" data-language-to-translate-into="pt" data-phrase-index="0"><span class="VIiyi" lang="es"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="es" data-language-to-translate-into="pt" data-phrase-index="0">Atribuyo los derechos de autor que me pertenecen, sobre este trabajo, a SPPA, que podrá utilizarlo y publicarlo por los medios que considere oportunos, incluso en Internet o en cualquier otro tratamiento informático.</span></span></span></span></em></p>Notas sobre a alma do solo no Brasil
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<p>As ecologias sociais, ambientais e subjetivas afetam-se mutuamente. Na urgência da crise climática que vivemos, o solo torna-se categoria de análise. Apesar de ser no solo fértil que se sustenta a vida no planeta, sua invisibilidade é reveladora da dinâmica de processos sociais e subjetivos. A história da colonização-modernização que banalizou no Brasil a devastação ambiental tem produzido paisagens monótonas, solos degradados, florestas devastadas e mares poluídos. O desprezo pelo desastre anunciado mantém-se na base do pensamento ocidental moderno, antropocêntrico e cartesiano, que separa natureza e cultura, mente e corpo, pensar e agir. A dualidade mítica da terra aponta outros significados para o processo de destruição e para as catástrofes que se sucedem.</p>Cristina Freire
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2025-03-182025-03-18321A vida no sertão e no divã, vivida e narrada por Riobaldo Tatarana, o Urutu Branco
https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1307
<p>O autor explora o impacto de <em>Grande sertão: veredas</em> de Guimarães Rosa (2019) em sua reflexão psicanalítica sobre a vida. Apesar dos desafios de encontrar um ângulo único devido às extensas interpretações psicanalíticas prévias do romance, o autor enfatiza sua intenção de não psicanalisar o escritor ou os personagens, mas de oferecer uma leitura catalisadora. Ele argumenta por uma abordagem psicanalítica contemporânea que foque na reavaliação e reinterpretação das experiências passadas e presentes para evitar que o futuro seja uma mera repetição do passado. Barros (2023) vê o inconsciente como um campo de experiências potenciais, ao invés de um repositório de conteúdos reprimidos, alinhando-se à perspectiva de Rustin (2008). O autor aprecia a ênfase de Ogden na dimensão terapêutica da psicanálise, seu entendimento do inconsciente e a vitalidade da linguagem. Relaciona a experiência narrativa de Riobaldo ao processo psicanalítico, destacando o papel da representação simbólica na organização e na atribuição de significado às experiências emocionais da vida. Por fim, através da jornada de Riobaldo, ilustra o empreendimento psicanalítico de transformar o sofrimento em uma narrativa que enriquece a compreensão de si mesmo e do seu mundo.</p>Elias Mallet da Rocha Barros
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2025-03-072025-03-07321Duas vozes superegoicas nos Lusíadas, de Luiz de Camões, e mais uma em Fernando Pessoa
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<p>A questão do campo superegoico e da formação de diferentes figuras de supereu é abordada, tomando como ponto de partida personagens de <em>Os Lusíadas </em>(1963), de Luiz de Camões, e de um poema de Fernando Pessoa. Nestes personagens, identificamos um supereu prudente, censurador e inibidor, um supereu absoluto, invejoso, destrutivo e aniquilante e um supereu amoroso, bem-amado e protetor. Levantamos algumas ideias sobre a clínica psicanalítica e de como trabalhar terapeuticamente com diferentes qualidades e intensidades superegoicas em que variam o quociente pulsional e o quociente cultural ou intersubjetivo, bem como sua maior ou menor integração. Sugerimos que, nas patologias em que predominam as fantasmagorias superegoicas, o trabalho necessita que levemos em consideração as bases do supereu amoroso e bem-amado geradas nas experiências de apego confiável e duradouro, quando a procura de segurança é satisfeita e eventualmente idealizada. </p> <p> </p>Luís Claudio Figueiredo
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2025-03-142025-03-14321O brincar como ferramenta clínica frente às formações tirânicas do Supereu
https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1277
<p>O artigo explora de que maneira fatores contemporâneos, como o fluxo de informações e a exigência de produtividade, intensificam sentimentos de fracasso e melancolia associados à ação tirânica do Supereu. A partir de ideias de André Green e Byung-Chul Han, discute-se como esses fatores geram complexos sintomas psíquicos individuais e coletivos. No campo psicanalítico, o brincar e a criatividade ganham relevância como ferramenta terapêutica na prática clínica com adultos, visando a elaboração de traumas e de experiências difíceis de simbolizar, destacando seu papel na integração psíquica e na expressão do <em>self</em> conforme proposto por Donald Winnicott. Duas vinhetas apresentam modos de atuação do brincar no enquadre clínico para o enfrentamento das imposições do Supereu e para a elaboração de seus derivados em sofrimento, contribuindo para o debate acerca de técnicas psicanalíticas para os tempos atuais.</p>Paula Ferreira Alves
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2025-03-202025-03-20321Editorial
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Ana Cristina Pandolfo
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2025-03-192025-03-19321O (im)pensável e o tempo anacrônico
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<p>Esse ensaio contém três escritos encadeados que abordam a temática do pensar humano e do fenômeno de evasão do pensamento sob circunstâncias extremas. Na primeira parte, a vivência da enchente de 2024 no estado do RS é descrita em um instantâneo, com impressões e emoções indigestas, que colocam em curso um pensar. A segunda parte do ensaio apresenta <em>Pensamento analítico</em>, breve escrito de Thomas H. Ogden, traduzido ao português, em que ele compartilha cinco de seus princípios fundamentais em psicanálise, argumentando que o pensamento analítico subjaz a todo pensamento criativo. Na terceira parte, os autores trazem pensamentos sobre o conceito de tempos analíticos, proposto por Ogden (2024) em recente publicação, e descrevem um modo complementar de experiência do tempo, que tipicamente se desenvolve frente a vivências em circunstâncias extremas. Tal fenômeno reflete a estagnação da vivência de tempo diacrônico, bem como de tempo sincrônico, com evitação ativa e maciça da experiência da passagem do tempo. A essa experiência de um tempo morto, a serviço de um não-pensar, os autores propõem o nome de <em>tempo anacrônico</em>.</p>Thomas H. OgdenIdete Zimerman Bizzi
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2025-03-192025-03-19321A vulnerabilidade do psicanalista e do setting diante de catástrofes ambientais
https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1222
<p>A enchente que atingiu a cidade onde a autora vive e trabalha faz com que ela reflita sobre as consequências das catástrofes ambientais no trabalho do psicanalista que, junto com seus pacientes, vivencia a realidade atual de um trauma compartilhado. Nesse artigo, a autora discorre sobre a vulnerabilidade do analista, restringindo o campo de observação às tentativas do analista de manter a estabilidade do <em>setting</em> analítico e garantir a continuidade do tratamento através de reajustes dos honorários e dos acordos de pagamento em um ambiente destruído.</p> <p> </p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1"></a></p>Laura Ravaioli
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2025-03-072025-03-07321Catástrofe e criatividade:
https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1227
<p>No presente artigo, é seguida a linha de Ferenczi em relação ao primordial, explorando-se a busca pela verdade, a qual, se for bem-sucedida, resultará tanto em uma perda catastrófica quanto em um ganho criativo. Ao adentrar no primordial, Ferenczi mostra experiências de indiferenciação que nos conduzem até os primórdios do self. Conforme Ferenczi, a familiaridade com o primordial nunca nos abandona, permanecendo silenciosamente em nossos corpos como um pano de fundo para a verdade. Nós passamos a acessá-lo por meio de momentos de beleza que descobrimos na arte, na poesia, na música ou na sexualidade. Verdade e beleza andam juntas e não podem ser separadas. Também podemos acessar a verdade em momentos de perda. Infelizmente, a verdade pode ser atacada, e com consequências desastrosas, como aconteceu nos anos em que as ideias de Ferenczi foram banidas da discussão psicanalítica. Os ataques contra a verdade são tão catastróficos quanto a própria verdade. Serão apresentadas vinhetas clínicas acerca desses temas.</p>Judy K. Eekhoff
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2025-03-112025-03-11321Trauma e sobrevivência psíquica
https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1293
<p>Partindo das concepções freudianas sobre as origens do trauma emocional, apresentamos a metapsicologia do trauma proposta por Sándor Ferenczi em 1932, quando o autor descreveu a importância do objeto externo como elemento traumatizador ao deixar a criança desamparada frente à sua percepção do maltrato sofrido, bem como a desmentida como elemento fundamental no dano à sobrevivência psíquica saudável da criança. A realidade do fato traumático na visão da criança fica alterada devido à defesa da qual ela lança mão, a auto clivagem narcísica, com consequente identificação com o agressor. A compreensão do trauma sob o vértice dessa teoria implica em mudanças significativas da técnica, como a elasticidade e o relaxamento, a fim de restituir uma sobrevivência psíquica saudável em que as partes da personalidade clivadas possam ser reintegradas no todo da personalidade. Uma breve apresentação das ideias de Winnicott sobre o trauma são expostas, pois elas se constituem no desenvolvimento posterior do que Ferenczi teorizou. Três vinhetas clínicas ilustram o texto.</p>Anette Blaya Luz
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2025-03-132025-03-13321Entre lamas e inundações:
https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1265
<p>O presente trabalho tem o desejo de reverberar os efeitos produzidos pela inundação, real e psíquica, ocorrida em virtude das enchentes no Rio Grande do Sul em maio de 2024. Os efeitos observados na rua, na cidade, na clínica, nos analisandos e nos analistas pedem elaborações subjetivas e coletivas. Assim, esse trabalho traduz uma das muitas e necessárias iniciativas de narrativas que possibilitem olhar para o trauma. Na mesma esteira, elaborar permite não repetir, entendendo que, para além da chuva, que é despretensiosa e não letal, estratégias necropolíticas e de capitalismo de desastre precisam ser confrontadas, transformando o evento em um campo sociopolítico. Para genuína elaboração, compartilharemos testemunhos da experiência vivida na clínica e fora dela.</p>Bruna Mello da FonsecaLuana de Castro FloresLuise Toledo Kern
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2025-03-142025-03-14321Psicanálise:
https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1241
<p>O presente artigo baseia-se na experiência de supervisão e de atendimento psicoterápico feito a crianças institucionalizadas em condições de entidades de acolhimento. Dessa forma, é demonstrada a importância e a aplicabilidade do método psicanalítico em situações sociais adversas e inóspitas.</p>Elaine Izildinha Saccochi Cardin
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2025-03-072025-03-07321Traumas e intervenção psicanalítica
https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1270
<p>O artigo tem a finalidade de apresentar o trabalho do Grupo de Atendimento e Pesquisa da COWAP Brasil (GAC), que foi criado com o objetivo de atender e dar voz à dor psíquica das mulheres vítimas de violência intrafamiliar, de forma online e voluntária, por psicanalistas e psicanalistas em formação de diferentes regiões do Brasil. São pacientes traumatizados que apresentam angústias primárias e o predomínio do uso de mecanismos de defesas arcaicas, como a clivagem à serviço da sobrevivência, ou seja, contra a ameaça de destruição psíquica e física. Verificamos, através do caso clínico apresentado, como as vivências traumáticas dificultam a representação e o uso da associação livre, empregando algumas contribuições de Sándor Ferenczi relacionadas à clínica do trauma. Em termos de conclusão, procuramos evidenciar a importância da discussão clínica em grupo, especialmente em casos de difícil acesso, assim como a relevância desse trabalho como responsabilidade social da psicanálise.</p>Mariangela Relvas PintoRosa Sender LangDaniel MatiasEdnéia Albino Nunes CerchiariGraciela Huecu Maldonado Loch
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2025-03-202025-03-20321Adolescência em cortes:
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<p>A automutilação é compreendida, no presente trabalho, como um dos caminhos possíveis para expressar e também percorrer a elaboração do trauma. A adolescência é uma fase crítica que predispõe à vivência de sentimentos desregulados, podendo incorrer em comportamentos auto lesivos como meio de aliviar angústias impensáveis. A falta de um olhar constitutivo e integrador em tenra infância, assim como a subsequente dificuldade em diferenciar a alteridade e acessar o mundo simbólico e representacional, leva a transbordar no corpo aquilo que faz sofrer. O ato de se machucar, em contrapartida, pode ser um caminho que permite um enfrentamento, um apelo à vida e um pedido de ajuda, e não exatamente um desejo de aniquilamento.</p>Marcela Mello Ranier
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2025-03-142025-03-14321Considerações sobre guerras, mulheres e corpos desumanizados
https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1259
<p>Esse artigo tem como objetivo discutir a importância do Apoio entre Pares - <em>Peer Support</em> na reconstrução identitária e subjetiva de mulheres migrantes e refugiadas de conflitos armados. Apresenta-se a análise de uma entrevista de compreensão psicanalítica realizada com uma jovem de um país do Oriente Médio. A participante, uma sobrevivente de queimaduras graves, trabalha como <em>Peer Support Worker</em> em um projeto de acolhimento a migrantes e refugiados afetados por conflitos armados. Utilizando o método qualitativo com o instrumento FANI (<em>Free Association Narrative Interview</em>), que privilegia as subjetividades, destaca-se a percepção das realidades vivenciadas por esses grupos. Temáticas para a discussão foram levantadas a partir da narrativa da participante, sendo estas: (a) as mulheres e a desigualdade de gênero nas guerras, e (b) o feminino e suas possibilidades. A análise demonstra o impacto devastador dos conflitos armados, evidenciando como a violência é normalizada e contribui para a invisibilidade e apagamento discursivo dos sobreviventes. As narrativas compartilhadas pela participante destacam as desigualdades de gênero exacerbadas pela guerra e os desafios enfrentados por mulheres no seu processo de reapropriamento. Como resultado, enfatiza-se a possibilidade do Apoio entre Pares em colaborar com a promoção da autonomia e da reorganização identitária dos sobreviventes, destacando a necessidade de espaços de fala e escuta que desafiam a desumanização.</p>Mariana Bassoi DuarteAllan Martins Mohr Suzana Duarte Santos Mallard Maria Emilia Marques
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2025-03-202025-03-20321Textbook of psychoanalysis:
https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1375
<p>Nessa terceira edição do <em>Textbook of psychoanalysis</em> (2024) (Compêndio de Psicanálise), os editores exploram como a psicanálise está evoluindo na atualidade e os múltiplos desafios encontrados pelos psicanalistas na sua clínica. Os autores integram novas perspectivas e descobertas aos conceitos clássicos estabelecidos por Freud e outros teóricos.</p>Ângela Fleck Wirth
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2025-03-202025-03-20321