https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/issue/feed Revista de Psicanálise da SPPA 2025-03-07T16:37:08-03:00 Ana Cristina Pandolfo revista@sppa.org.br Open Journal Systems <p>A Revista de Psicanálise da SPPA é editada desde outubro de 1993 pela <a href="http://sppa.org.br/">Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre</a>, filiada à Associação Psicanalítica Internacional – IPA, sendo um periódico quadrimestral dirigido a pesquisadores, professores, profissionais e estudantes da área de psicanálise. A partir de 2020, ela aderiu ao sistema de publicação em fluxo contínuo. Podem ser submetidos artigos científicos que seguem altos padrões no cuidado editorial dos textos, apresentados nos idiomas português, espanhol, inglês, francês, alemão e italiano, com os requisitos de serem inéditos e originais no Brasil, elaborados em conformidade ao direito do autor e não submetidos ao mesmo tempo a avaliações em outras revistas nacionais.</p> https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1222 A vulnerabilidade do psicanalista e do setting diante de catástrofes ambientais 2024-07-31T08:31:47-03:00 Laura Ravaioli laura.ravaioli@spiweb.it <p>A enchente que atingiu a cidade onde a autora vive e trabalha faz com que ela reflita sobre as consequências das catástrofes ambientais no trabalho do psicanalista que, junto com seus pacientes, vivencia a realidade atual de um trauma compartilhado. Nesse artigo, a autora discorre sobre a vulnerabilidade do analista, restringindo o campo de observação às tentativas do analista de manter a estabilidade do <em>setting</em> analítico e garantir a continuidade do tratamento através de reajustes dos honorários e dos acordos de pagamento em um ambiente destruído.</p> <p> </p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1"></a></p> 2025-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1227 Catástrofe e criatividade: da fragmentação à emergência 2024-08-14T11:42:27-03:00 Judy K. Eekhoff jkeekhoff@comcast.net <p>No presente artigo, é seguida a linha de Ferenczi em relação ao primordial, explorando-se a busca pela verdade, a qual, se for bem-sucedida, resultará tanto em uma perda catastrófica quanto em um ganho criativo. Ao adentrar no primordial, Ferenczi mostra experiências de indiferenciação que nos conduzem até os primórdios do self. Conforme Ferenczi, a familiaridade com o primordial nunca nos abandona, permanecendo silenciosamente em nossos corpos como um pano de fundo para a verdade. Nós passamos a acessá-lo por meio de momentos de beleza que descobrimos na arte, na poesia, na música ou na sexualidade. Verdade e beleza andam juntas e não podem ser separadas. Também podemos acessar a verdade em momentos de perda. Infelizmente, a verdade pode ser atacada, e com consequências desastrosas, como aconteceu nos anos em que as ideias de Ferenczi foram banidas da discussão psicanalítica. Os ataques contra a verdade são tão catastróficos quanto a própria verdade. Serão apresentadas vinhetas clínicas acerca desses temas.</p> 2025-03-11T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1241 Psicanálise: 2024-10-07T08:36:45-03:00 Elaine Izildinha Saccochi Cardin elainecardin@hotmail.com <p>O presente artigo baseia-se na experiência de supervisão e de atendimento psicoterápico feito a crianças institucionalizadas em condições de entidades de acolhimento. Dessa forma, é demonstrada a importância e a aplicabilidade do método psicanalítico em situações sociais adversas e inóspitas.</p> 2025-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1307 A vida no sertão e no divã, vivida e narrada por Riobaldo Tatarana, o Urutu Branco 2025-03-07T16:37:08-03:00 Elias Mallet da Rocha Barros erbarro@terra.com.br <p>O autor explora o impacto de <em>Grande sertão: veredas</em> de Guimarães Rosa (2019) em sua reflexão psicanalítica sobre a vida. Apesar dos desafios de encontrar um ângulo único devido às extensas interpretações psicanalíticas prévias do romance, o autor enfatiza sua intenção de não psicanalisar o escritor ou os personagens, mas de oferecer uma leitura catalisadora. Ele argumenta por uma abordagem psicanalítica contemporânea que foque na reavaliação e reinterpretação das experiências passadas e presentes para evitar que o futuro seja uma mera repetição do passado. Barros (2023) vê o inconsciente como um campo de experiências potenciais, ao invés de um repositório de conteúdos reprimidos, alinhando-se à perspectiva de Rustin (2008). O autor aprecia a ênfase de Ogden na dimensão terapêutica da psicanálise, seu entendimento do inconsciente e a vitalidade da linguagem. Relaciona a experiência narrativa de Riobaldo ao processo psicanalítico, destacando o papel da representação simbólica na organização e na atribuição de significado às experiências emocionais da vida. Por fim, através da jornada de Riobaldo, ilustra o empreendimento psicanalítico de transformar o sofrimento em uma narrativa que enriquece a compreensão de si mesmo e do seu mundo.</p> 2025-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025