Experiências iniciais
pilares para a estruturação da personalidade
Palavras-chave:
Desenvolvimento primitivo, Relação mãe-bebê, Desamparo, Criatividade, Luto, Elaborações, TransformaçõesResumo
O presente trabalho é fruto das elaborações de um grupo de estudo que abrangeram, inclusive, os anos de pandemia. A partir de um paralelo entre material clínico, uma crônica literária e a experiência emocional compartilhada, refletimos a respeito dos processos de luto que demandam elaboração e transformação do vivido, focando o embasamento teórico no desenvolvimento emocional primitivo, alicerce para experiências posteriores ao longo de toda a vida. Concluímos que a criatividade através do brincar e do fazer literário, dentre outros, são tentativas de dar sentido para realidades difíceis. Os principais autores contemplados neste trabalho foram Ferenczi (1993), Tustin (1990), Bion (1962/1966), Meltzer & Willians (1988/1995) e Winnicott (1956/2000, 1963/1994, 1960/1983, 1990).
Downloads
Referências
Bianchedi, E. T. et al (1999). Pre-natales-post-natales: la personalidade total. Memoria del futuro/futuro del psicoanálisis. In Bianchedi, E. T. et al. Bion conocido/desconocido. (pp. 51-64). Buenos Aires: Lugar Editorial.
Bick, E. (1988). A experiência de pele em relações de objetos arcaicos v.1. In Spillius E. Melanie Klein hoje, (pp. 194-8). Rio de Janeiro: Imago.
Bion, W. R. (1962). Apreendendo com a experiência. In Os elementos da psicanálise, (pp. 5-117). Rio de Janeiro: Zahar, 1966.
Bornholdt, I. M. (1996). Franz Kafka: ensaio sobre sua criação literária. Revista de Psicanálise, 3(3), 367-87.
Caron, N. A. (2000). O ambiente intra-uterino e a relação materno-fetal. In Caron, N. A. (Org.) A relação pais-bebês: da observação à clínica, (pp. 119-134). São Paulo: Casa do Psicólogo.
Caron, N. A., Fonseca, M. M. C. & Kompinsky (2000). Aplicações da observação na ultra-sonografia obstétrica. In Caron N. A. (Org.) A relação pais-bebês: da observação à clínica, (pp. 178-206). São Paulo: Casa do Psicólogo.
Coimbra, D. (2022, 16 de maio). Quando quis morrer. Zero Hora. https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/david-coimbra/noticia/2022/05/quando-quis-morrer-cl383yjaw007a019i9y13dgbm.html
Freud. S. (1976). Inibição, sintoma e angústia. In Freud. S. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, (Vol. 20, pp. 107-180). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho originalmente publicado em 1926).
Freud, S. (2010). O mal-estar da civilização. In Freud. S. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, (Vol. 18). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho originalmente publicado em 1930).
Ferenczi, S. (1993). Thalassa, ensaio sobre a teoria da genitalidade. In Sándor Ferenczi: obras completas, (pp. 255-326). São Paulo: Martins Fontes.
Meltzer, D. & Willians, M. H. (1988). A apreensão do belo: o papel do conflito estético no desenvolvimento, na violência e na arte. Rio de Janeiro: lmago, 1995.
Pontalis, J. B. (1991). A força de atração. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Tustin F. (1990). Barreiras autistas em pacientes neuróticos. Porto Alegre: Artes Médicas.
Winnicott, D. W. (1956). A preocupação materna primária. In Da Pediatria à Psicanálise: obras escolhidas, (pp. 491-498). Rio de Janeiro: Imago, 2000.
Winnicott, D. W. (1960). O ambiente e os processos de maturação: estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional. Porto Alegre: Artmed, 1983.
Winnicott, D. W. (1963). O medo do colapso. In Explorações Psicanalíticas, (pp.70-76). Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
Winnicott, D. W. (1971). O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
Winnicott, D. W. (1988a). Criatividade Primária. In Natureza Humana (pp.130-132). Rio de Janeiro: Imago, 1990.
Winnicott, D. W. (1988b). Um estado primário do ser: os estágios pré-primitivos. In Natureza Humana, (pp.153-156). Rio de Janeiro: Imago, 1990.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Atribuo os direitos autorais que pertencem a mim, sobre o presente trabalho, à SPPA, que poderá utilizá-lo e publicá-lo pelos meios que julgar apropriados, inclusive na Internet ou em qualquer outro processamento de computador.
I attribute the copyrights that belong to me, on this work, to SPPA, which may use and publish it by the means it deems appropriate, including on the Internet or in any other computer processing.
Atribuyo los derechos de autor que me pertenecen, sobre este trabajo, a SPPA, que podrá utilizarlo y publicarlo por los medios que considere oportunos, incluso en Internet o en cualquier otro tratamiento informático.
