André Green, pensador da psicanálise
Palavras-chave:
Homenagem, André Green, PsicanáliseResumo
Avenue de l´Observatoire, número 9, Paris, julho de 1992. Estou sentado no consultório de André Green, recheado de livros, revistas, uma enorme reprodução do quadro de Leonardo A Virgem, o Menino e Sant´Ana (que Freud analisou em seu estudo sobre o pintor) e algumas esculturas. Minha visita tem dois objetivos: ouvi-lo sobre um conceito da técnica psicanalítica que estou estudando e convidá-lo a vir a Porto Alegre, o que ocorreu no ano seguinte. A conversa se estende para diversos temas. Green passeia pela obra de Freud e, ao mesmo tempo, relata episódios de sua vida e de seu relacionamento com outros pioneiros da psicanálise e conta sobre si mesmo, sobre seus trabalhos, rotina, planos. Tantos anos e inúmeros encontros depois, ainda guardo na memória as impressões daquele dia em que, na intimidade da sala em que trabalhava, pude perceber a grandeza de uma mente inquieta, profunda, culta na mais ampla acepção desta palavra, e com uma agudeza para captar o fenômeno psíquico que transparece em sua vasta obra.
Downloads
Referências
GREEN, A. (1990). Conferências brasileiras de André Green: metapsicologia dos limites. Rio de Janeiro: Imago.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Atribuo os direitos autorais que pertencem a mim, sobre o presente trabalho, à SPPA, que poderá utilizá-lo e publicá-lo pelos meios que julgar apropriados, inclusive na Internet ou em qualquer outro processamento de computador.
I attribute the copyrights that belong to me, on this work, to SPPA, which may use and publish it by the means it deems appropriate, including on the Internet or in any other computer processing.
Atribuyo los derechos de autor que me pertenecen, sobre este trabajo, a SPPA, que podrá utilizarlo y publicarlo por los medios que considere oportunos, incluso en Internet o en cualquier otro tratamiento informático.