Preconceito: razão e não-razão

Autores

  • Viviane Sprinz Mondrzak Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre / International Psychoanalytical Association

DOI:

https://doi.org/10.5281/sppa%20revista.v15i1.481

Palavras-chave:

Preconceito, Razão, Transgeracionalidade, Bilógica

Resumo

O presente trabalho nasceu da tentativa de reunir e tentar estabelecer algumas relações entre os vários vértices de abordagem ao tema preconceito, que foram suscitados a partir de discussões do grupo da International Psychoanalytical Association (IPA) de estudos sobre preconceito e em estudos paralelos. Inicia com um levantamento das idéias psicanalíticas mais atuais sobre o tema. Depois, procura destacar a onipresença desse fenômeno na estruturação psíquica e a importância de se diferenciarem formas benignas e malignas de preconceito. Na tentativa de se estabelecer os possíveis fatores que levariam à malignização do preconceito, procura-se levantar questões a respeito da razão e seus usos. Conceitos de Matte-Blanco são utilizados neste estudo, bem como idéias de Henry Atlan. É destacada a importância de uma razão não-onipotente e distinta de racionalizações, que se constrói a partir de uma matriz de emoção e que se nutre permanentemente no contato com os processos simétricos. Termina enfatizando a função da psicanálise na compreensão das lógicas diferentes que regem nosso psiquismo, principalmente a lógica que rege o processo primário. Destaca a importância de um sistema de leis firmes e sensatas, que funcionem como limites para os grupos humanos, assim como precisam ser os limites estabelecidos pelos pais na educação de seus filhos (AU)

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Biografia do Autor

Viviane Sprinz Mondrzak, Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre / International Psychoanalytical Association

Psicanalista Membro Efetivo da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre.

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Publicado

27-03-2020

Como Citar

Mondrzak, V. S. (2020). Preconceito: razão e não-razão. Revista De Psicanálise Da SPPA, 15(1), 19–34. https://doi.org/10.5281/sppa revista.v15i1.481

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