Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise: Freud 1912/ freud 2012
Palabras clave:
Transferência, Contratransferência, RecomendaçõesResumen
O termo “freud” com letra minúscula no título deste pequeno artigo não é
um erro de grafia. Uso freud em minúscula para tentar definir um substantivo comum, uma construção que todo analista faz na composição de sua identidade e o adjetiva a seu modo, partindo da leitura de Freud e acrescentando as contribuições que se seguiram e as histórias pessoais e psicanalíticas de cada um. É a partir desta perspectiva que lemos Freud. Nunca podemos fazer uma leitura isenta das elaborações posteriores, porque elas estão inevitavelmente presentes na nossa mente e influenciam a forma como compreendemos os textos freudianos, assim como os textos de Freud determinam um ponto de partida para qualquer texto psicanalítico escrito depois dele. Sabemos, ainda, o quanto nossa visão dos escritos freudianos vai mudando ao longo da vida psicanalítica de cada um. Assim, procuro seguir o texto de 1912, imaginando o que o meu freud escreveria, manteria ou alteraria em 2012, fazendo uma seleção dos pontos que me parecem mais relevantes, na impossibilidade de discutir todas as nuances presentes nele, implícita ou explicitamente. A lucidez das recomendações feitas e do objetivo que elas buscam ainda é surpreendente, mas penso que confrontá-las é um exercício útil, que organiza nossa visão destes mais de cem anos de psicanálise. É importante destacar que o próprio Freud mudou muitas vezes seus pontos de vista, e muito do tom algo ingênuo que vamos discutir em algumas passagens não é mais encontrado em escritos posteriores (AU)
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Citas
BION, W. (1970). A atenção e interpretação. Rio de Janeiro: Imago, 1991.
FREUD, S. (1894). As neuropsicoses de defesa. Edição standard brasileira de obras psicológicas completas de Sigmund Freud. v. 3. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
. (1912). Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise. Edição standard brasileira de obras psicológicas completas de Sigmund Freud. v. 12. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
. (1926). A questão da análise leiga. Edição standard brasileira de obras psicológicas completas de Sigmund Freud. v. 20. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
MATTE BLANCO, I. (1975). The unconscious as infinite sets. Londres: Duckworth,1975.
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