Identificação projetiva eletronicamente mediada: O analista e o dialeto virtual
DOI:
https://doi.org/10.5281/sppa%20revista.v25i2.373Palabras clave:
identificação projetiva, aparatos eletrônicos, identificação projetiva eletronicamente mediada, clínica psicanalítica contemporânea, clínica psicanalítica pós-digital, setting pós-digital, dialeto digital, campo analítico virtual digitalResumen
A autora reflete acerca da presença de aparatos eletrônicos no ambiente físico do setting pós-digital e seu impacto no campo analítico. Não obstante o potencial uso resistencial da tecnologia, explora aqui sua qualidade comunicativa, parte do dialeto digital a ser decodificado e incorporado pelos psicanalistas contemporâneos. A partir de uma intensa reação contratransferencial acionada via smartphone, são revisados alguns aspectos teóricos e neurocientíficos da comunicação não-verbal e da identificação projetiva. É apontado um desdobramento contemporâneo desta última, e a autora sugere o termo identificação projetiva eletronicamente mediada (IPEM) para descrevê-la. Na IPEM, através de aparatos eletrônicos, aspectos muito primitivos do mundo interno do paciente penetram na mente do analista, com objetivos evacuativos, comunicativos ou ambos.
Palavras-chave: identificação projetiva; aparatos eletrônicos; identificação projetiva eletronicamente mediada; clínica psicanalítica contemporânea; clínica psicanalítica pós-digital; setting pós-digital; dialeto digital; campo analítico virtual digital
Abstract
Electronically mediated projective identification. The analyst and the virtual dialect
The author reflects on the presence of electronic devices in the physical environment of the post-digital setting and on the impact of such a presence on the analytic field. While acknowledging that technology may be used as resistance, she explores its communicative quality and argues that electronic devices are part of the digital dialect that contemporary analysts should decode and incorporate. Based on the description of an intense countertransference response set in motion by the use of a smartphone, some theoretical and neuroscientific aspects of nonverbal communication and projective identification are reviewed. In such a context, the author describes an offshoot of the concept of projective identification and suggests a term to designate it – electronically mediated projective identification (EMPI). In the latter, by means of electronic devices, very primitive aspects of the patients' internal world penetrate the mind of the analyst with evacuative or communication purposes, or with both.
Keywords: projective identification, electronic devices, electronically mediated projective identification, contemporary clinical practice, post-digital clinical practice, post-digital setting, digital dialect, digital virtual analytic field.
Resumen
Identificación proyectiva electrónicamente mediada: el analista y el dialecto virtual
La autora reflexiona acerca de la presencia de aparatos electrónicos en el ambiente físico del setting posdigital y sobre su impacto en el campo analítico. Más allá de la potencial resistencia generada por el uso de la tecnología, explora aquí su cualidad comunicativa, parte del dialecto digital que los psicoanalistas contemporáneos deberán decodificar e incorporar. A partir de una intensa reacción contratransferencial activada vía smartphone, se revisan algunos aspectos teóricos y neurocientíficos de la comunicación no verbal y de la identificación proyectiva. Se señala un desdoblamiento contemporáneo de dicha identificación y la autora sugiere el término identificación proyectiva electrónicamente mediada (IPEM) para describirlo. En la IPEM, por medio de aparatos electrónicos, penetran en la mente del analista aspectos muy primitivos del mundo interno del paciente con objetivos evacuativos, comunicativos o ambos.
Palabras clave: identificación proyectiva, aparatos electrónicos, identificación proyectiva electrónicamente mediada, clínica psicoanalítica contemporánea, clínica psicoanalítica posdigital, setting posdigital, dialecto digital, campo analítico virtual digital.
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