Influência da identidade de gênero no processo analítico

uma reflexão

Autores/as

  • Marlene Silveira Araujo Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre
  • Ana Margareth S. Bassols Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre
  • Jussara Schestatsky Dal Zot Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre
  • Ivanosca I. M. Carriconde Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre
  • Jair Rodrigues Escobar Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre

Resumen

Este artigo faz parte de um projeto de pesquisa mais amplo que visa contribuir para o estudo dos aspectos da identidade de
gênero envolvidos no processo analítico. Tendo presente a necessidade de mudanças paradigmáticas com base na experiência, na relação entre a teoria e a clínica, elegeuse, para fins desse trabalho, a reflexão sobre a questão da identidade de gênero no processo analítico. Para tanto, levantam os autores algumas questões relevantes sobre as diferentes díades analistapaciente.
Ilustram com um caso clínico e tecem comentários alertando para possíveis pontos cegos existentes em relação ao gênero e que estão despertando interesse em analistas das mais variadas correntes.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ARAUJO, M. S. et al. Contribuições ao estudo da identidade de gênero no processo analítico. Congresso Brasileiro de Psicanálise, 9, São Paulo, 1991.

BERNSTEIN, A.; WARNER, G. Women treating women: case material from women treated by female psychoanalysts. Madison: IUP, 1984. 310 p.

BIBRING, G. (1936). A Contribuition to the Subject of Transference Resistense. Intern. J. Psycho., v. 17, p. 181189.

BLUM, H. (1973). The Concept of the Erotized Transference. J. Am. Psycho., v. 21, p. 6176.

CAPALBO, C. Saber e Pesquisa. In: SEMINáRIO REGIONAL DE PESQUISA EM SERVIçO SOCIAL, 2, 1985, Florianópolis. Anais... Florianópolis: Editora da UFSC, 1985. 142 p. p. 923.

CHASSEGUETSMIRGEL, J. (1983). A Feminilidade do Analista no Exercício do seu Ofício. In: As Duas árvores do Jardim. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.

FENICHEL, O. (1945). Teoria Psicanalítica das Neuroses. Rio de Janeiro: Atheneu, 1981. 306 p.

FREUD, S. (1912). Dinâmica da Transferência. Edição Standard Brasileira das Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1969. v. 12. p. 131143.

______ (1917). Transferência. Edição Standard Brasileira das Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1969. v. 16. p. 503521.

GILL, M. (1982) . Analysis of Transference. New York: International Universities Press. v. 1.

GLOVER, E. (1955). The Technique of PsychoAnalysis. London: Baillière,Tindall & Cox, 1955. Part II. p. 324326

KARME, L. The analysis of a male patient by a female analyst: the problem of the negative oedipal transference. Intern. J. Psycho., v. 60, n. 2, p.253261, 1979.

KUHN, T. (1960). A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva, 1982.

KULISH, N. Genero y Transferencia: la Pantalla de la Madre Fálica. Libro Anual de Psicoanálisis, 1986. p. 237247.

LESTER, E. La Analista y la Transferencia Erotizada. Libro Anual de Psicoanálisis, 1985. p. 122133.

______. Gender and Identity Issues in the Analytic Process. Int. J. Psycho., v. 71, p. 435444, 1990.

PEREIRA, J. C. Epistemologia e Liberalismo: uma introdução à Filosofia de Karl R. Popper. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1993. 186 p. Cap. 3: A Crítica de Thomas S. Kuhn, p. 7594.

PERSON, E. (1982). Women in Therapy: Therapist gender as a variable. Int. Rev. Psycho., v. 10, n. 2, p. 193204, 1983.

PINTO RIBEIRO, R. Conferência Inaugural: Psiquiatria e Psicanálise. Um ensaio históricocrítico. Arquivos, v. 3, n. 3, p. 127149, 1991.

POPPER, K. ( 1972). A Lógica da Pesquisa Cientifica. São Paulo: Cultrix, 1972.

RAPHLING, D.; CHUSED, J. (1986). The transference across gender line. JAPA, v. 36, n. 1, p. 77104, 1988.

ROMANOWSKI, R. (1991). Mudança do Analista na Terapêutica Clínica. Rev. Bras. Psican., v. 1, n. 1, 1993.

SEGAL, H. (1977). Psicanálise e Liberdade de Pensamento. In: A Obra de Hanna Segal. Rio de Janeiro: Imago, 1982.

STOLLER, R. (1985). Masculinidade e Feminilidade. Porto Alegre, Artes Médicas, 1993.

THOMä, H.; KäCHELE, H. Transferencia y Relación. Barcelona: Herder, 1989. p. 112117.

TYSON, P (1979). The Gender of the Analyst. Psycho. Study Child, v. 35, p. 321337, 1980.

TYSON, P.; TYSON, R. (1990). Teorias Psicanalíticas do Desenvolvimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. Cap. 15: p. 191193.

VIEDERMAN, M. (1974). The Influence of the Person of The Analyst on Structural Change: a case report. Psycho. Quater., v. 45, p. 231248,

______ (1989). The real person of the analyst and his role in the process of psychoanalytic cure. JAPA, v. 39, n. 1, p. 451489, 1991.

Publicado

2024-12-23

Cómo citar

Silveira Araujo, M., S. Bassols, A. M., Schestatsky Dal Zot, J., I. M. Carriconde, I., & Rodrigues Escobar, J. (2024). Influência da identidade de gênero no processo analítico: uma reflexão. Revista De Psicoanálisis De La SPPA, 3(2). Recuperado a partir de https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1326

Número

Sección

Artigos