Brincar, verbo intransitivo: a interpretação em análise de crianças
DOI:
https://doi.org/10.5281/sppa%20revista.v21i3.146Keywords:
brincar, psicanálise de crianças, associação livre, interpretação lúdica.Abstract
Este trabalho procura discutir o tema da interpretação em psicanálise decrianças. Partindo da equivalência entre associação livre e brincar nosprimórdios da psicanálise de crianças, busca pensar a sua evoluçãoutilizando autores psicanalíticos, da psicologia do desenvolvimento e dafilosofia. Ao longo dele problematiza-se a validade da interpretação emanálise de crianças à luz do conhecimento psicanalítico atual.Downloads
References
Baranger, M. & Baranger, W. (1961-62). La situación analítica como campo dinámico. Revista Uruguaya de Psicoanálisis, 4(1): 3-54.
Bateson, G. (1955). A theory of play and fantasy. In Steps to an ecology of mind: collected essays in anthropology, psychiatry, evolution and epistemology (pp. 177-193). New York: Chandler, 1972.
Dolto, F. (1984). A imagem inconsciente do corpo. São Paulo: Perspectiva, 2004.
Ekstein, R. (1969a). Interpretación dentro de la metáfora: más consideraciones. In R. Ekstein, La psicosis infantil (pp. 209-217). México: Pax.
Ekstein, R. (1969b). La alianza del trabajo con el monstuo. In R. Ekstein, La psicosis infantil (pp. 517-525). México: Pax.
Ferro, A. & Molinari, E. (2011). O quanto ainda é necessário interpretar o brincar na análise infantil? Considerações na esteira das ideias de Bion. Revista de Psicanálise da SPPA, 17(2): 295-314.
Ferro, A. (1995). A técnica na análise infantil. A criança e o analista: da relação ao campo relacional. Rio de janeiro: Imago.
Freud, A. (1926). O tratamento psicanalítico com crianças. Rio de Janeiro: Imago, 1971.
Freud, S. (1908). Escritores criativos e devaneios. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (vol. 9). Rio de Janeiro: Imago, 1971.
Freud, S. (1920). Além do princípio do prazer. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 18, pp. 13-85). Rio de Janeiro: Imago, 1971.
Freud. S. (1909). Análise da fobia de um menino de cinco anos. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1971.
Göncu, A. & Kessel, F. (1984). Children’s play: a contextual-functional perspective. In A. Göncu & F. Kessel (Eds.), Analyzing children’s play dialogues: new directions for child development, 25 (pp. 5-22). San Francisco: Jossey-Bass.
Haag, G., Tordjman, S., Duprat, A., Urwand, S., Jardin, F., Clément, M. C., et al. (2008). Avaliação psicodinâmica de mudanças em crianças com autismo sob tratamento psicanalítico. Livro Anual de Psicanálise, 21:137-153.
Hartke, R. (2006). A experiência do brincar e o espaço analítico na psicanálise de adultos. Revista de Psicanálise da SPPA, 13(2): 287-306.
Hobbes, T. (1964). Vida e obra. In Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
Huizinga, J. (1938). Homo ludens. O jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva.
Iankilevich, E. (2011). É possível a análise de crianças? Revista de Psicanálise da SPPA, 18(2): 397-416.
Imbasciatti, A. (2014). O objeto da psicanálise mudou? Revista de Psicanálise da SPPA, 21(1): 11-28.
Klein, M. (1926). Fundamentos psicológicos da análise de crianças. In A psicanálise de crianças. Obras completas de Melanie Klein (Vol. 2, pp. 23-35), Rio de Janeiro: Imago,1997.
Klein, M. (1927). A neurose na criança. In Psicanálise de crianças. São Paulo: Mestre Jou, 1969.
Klein, M. (1955). A técnica psicanalítica através do brincar: sua história e significado. In Inveja e gratidão e outros trabalhos. Obras completas de Melanie Klein (Vol. 3, pp. 150-168). Rio de Janeiro: Imago, 1991.
Kohut, H. (1971). The analysis of self. New York: International University Press.
Locke, J. (1690). Ensaio acerca do entendimento humano. In Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
Luz, A. B. (1994). Para além das controvérsias científicas. Revista de Psicanálise da SPPA, 1 (3): 9-20.
Meltzer, D. (1975). La dimensionalidad como un parámetro del funcionamento mental: su relación con la organización narcísita. In D. Meltzer (Org.), Exploración del autismo: un estudio psicoanalítico (pp. 197-210). Buenos Aires: Paidós, 1984.
Mello, C. O. (2003). Brincar e associação livre: semelhanças e diferenças no tratamento psicanalítico da criança e do adulto. Revista de Psicanálise da SPPA, 10(2): 235,248.
Mello, C. O., Fachel, J. M. G. & Sperb, T. M. (1997). A interação social na brincadeira de fazde-conta: uma análise da dimensão metacomunicativa. Psicologia: teoria e pesquisa, 13(1): 119-130.
Mrech, L. M. (1998). Além do sentido e do significado: a concepção psicanalítica do brinquedo e do brincar. In T. M. Kishimoto (Org.), O brincar e suas teorias (pp. 155-172). São Paulo: Pioneira.
Neri, C. (2009). The enlarged notion of field in psychoanalysis. In A. Ferro & R. Basile, The analytic field: a clinical concept (pp. 45-80). London: Karnac.
Parsons, M. (1999). The logic of play in psychoanalysis. Int. J. Psychoanal., 80: 871-884.
Pedrosa, M. I. P. C. (1989). Interação criança-criança: um lugar de construção do sujeito. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo (USP).
Piaget, J. (1945). A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho - imagem e representação (3. ed.) Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
Rodrigué, E. (1963). La interpretación lúdica: una actitud hacia el juego. Revista de Psicoanálisis, 3: 129-147.
Sager, F. & Sperb, T. (1998). O brincar e os brinquedos nos conflitos entre crianças. Psicologia: Reflexão e Crítica, 11, 309-326.
Santa Roza, E. (1999). Quando brincar é dizer: a experiência psicanalítica na infância. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria.
Souza, L. K. & Hutz, C. S. (2012). Amizade em contexto: desenvolvimento e cultura. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Spacal, S. (1990). Free association as a method of self-observation in relation to other methodological principles of Psychoanalysis. Psychoanal. Quarterly, 59: 420-436.
Takhvar, M. (1988). Play and theories of play: a review of the literature. Early child development and care, 39, 221-224.
Vygotsky, L. S. (1933). O papel do brinquedo no desenvolvimento. In A formação social da mente (pp.105-118). São Paulo: Martins Fontes, 1984.
Winnicott, D. W. (1951). Objetos transicionais e fenômenos transicionais. In D. W. Winnicott, Textos selecionados da Pediatria à Psicanálise (pp. 389-408). Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978.
Winnicott, D.W. (1942). Por que as crianças brincam. In D.W. Winnicott, A criança e seu mundo. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
Winnicott, D.W. (1971a). Playing and reality. New York: Routledge.
Winnicott, D.W. (1971b). Consultas terapêuticas em psiquiatria infantil. Rio de janeiro: Imago, 1984.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Atribuo os direitos autorais que pertencem a mim, sobre o presente trabalho, à SPPA, que poderá utilizá-lo e publicá-lo pelos meios que julgar apropriados, inclusive na Internet ou em qualquer outro processamento de computador.
I attribute the copyrights that belong to me, on this work, to SPPA, which may use and publish it by the means it deems appropriate, including on the Internet or in any other computer processing.
Atribuyo los derechos de autor que me pertenecen, sobre este trabajo, a SPPA, que podrá utilizarlo y publicarlo por los medios que considere oportunos, incluso en Internet o en cualquier otro tratamiento informático.