A construção do paradoxo em muito barulho por nada de W. Shakespeare
Resumo
A abordagem psicanalítica de um texto literário pressupõe, via de regra, algum tipo de interpretação sobre as motivações
inconscientes possivelmente contidas na história narrada ou nas ações dos personagens que dele fazem parte. Esse no entanto
não será o propósito de meu comentário, pois pretendo discorrer sobre as impressões mais imediatas que despertaram minha
atenção enquanto leitor ou espectador da peça a que assistimos transportada para o cinema. Apenas num segundo momento
tentarei vincular essas idéias à contribuição que o conhecimento psicanalítico pode aportar ao seu esclarecimento.
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Referências
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Shakespeare, W. (1598). Muito barulho para nada. São Paulo: Melhoramentos.
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