A construção do paradoxo em muito barulho por nada de W. Shakespeare

Authors

  • Paulo Henrique Favalli Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre

Abstract

A abordagem psicanalítica de um texto literário pressupõe, via de regra, algum tipo de interpretação sobre as motivações
inconscientes possivelmente contidas na história narrada ou nas ações dos personagens que dele fazem parte. Esse no entanto
não será o propósito de meu comentário, pois pretendo discorrer sobre as impressões mais imediatas que despertaram minha
atenção enquanto leitor ou espectador da peça a que assistimos transportada para o cinema. Apenas num segundo momento
tentarei vincular essas idéias à contribuição que o conhecimento psicanalítico pode aportar ao seu esclarecimento.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Freud, S. (1900). A Interpretação dos Sonhos. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund

Freud. V. V. Rio de Janeiro: Imago, 1972, 551.

______. (1925). A Negativa. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. V. XIX. Rio de

Janeiro: Imago, 1976, 293300.

Hauser, A. (1951). Historia Social de la literatura y el arte. Vol. II. Madrid: Guadarrama, 1969.

Pascal, B. (1669). Pensées. Paris: Renouard, 1812.

Pessoa, F. (1934). Mensagem. In: Obra Poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986.

Ogden, T. (1992). El sujeto dialécticamente constituido/ descentrado del psicoanálisis. I. El sujeto freudiano. Libro Anual de

Psicoanálisis, VIII, 99108.

Shakespeare, W. (1598). Muito barulho para nada. São Paulo: Melhoramentos.

Published

2024-12-30

How to Cite

Favalli, P. H. (2024). A construção do paradoxo em muito barulho por nada de W. Shakespeare. SPPA Journal of Psychoanalysis, 9(1). Retrieved from https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1350

Issue

Section

Cinema e Psicanálise