Uma nova epistemologia para a psicanálise: propondo uma neurobiopsicanálise ou psicanálise [2.0] “dois-ponto-zero”

Autores

  • Luiz Ernesto Cabral Pellanda Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA)

Palavras-chave:

Mudança de paradigma, Psicanálise, Complexidade, Autopoiese, Cibernética de segunda ordem, Cultura

Resumo

A ciência é uma só. A questão central, hoje, é o enfrentamento complexidade versus reducionismo, no qual a psicanálise tem contribuído mais do que ela própria registra. A mudança de paradigma já ocorreu: este texto tenta mostrar o que ocorre com a Psicanálise quando se adere a um novo Paradigma da Complexidade. É esboçada a história de sua construção, com o surgimento da cibernética como expressão da complexidade, e são lembrados os pródromos da Biologia da Cognição e a proposta de serem os seres vivos máquinas autopoiéticas, que constroem a si próprias, ou seja, devem atender às leis da biologia. É discutido o lugar da psicanálise no concerto das ciências, chegando à conclusão de ser de um novo tipo: uma ciência complexa, como a física quântica e a termodinâmica de sistemas fora do equilíbrio, daí não poder ser avaliada pelos critérios reducionistas de Popper, sendo necessário criar um novo metro para medi-la. O que muda na psicanálise, com o novo paradigma, é a inclusão da biologia, razão de ser proposta uma Neurobiopsicanálise ou “Psicanálise 2.0”, reassegurado que a Psicanálise 1.0 continua tão válida quanto a Mecânica Newtoniana em relação à quântica.

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Biografia do Autor

Luiz Ernesto Cabral Pellanda, Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA)

Membro efetivo jubilado da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA).

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Publicado

08-12-2022

Como Citar

Ernesto Cabral Pellanda, L. (2022). Uma nova epistemologia para a psicanálise: propondo uma neurobiopsicanálise ou psicanálise [2.0] “dois-ponto-zero”. Revista De Psicanálise Da SPPA, 29(2), 275–295. Recuperado de https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1059

Edição

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Temas diversos