Transicionalidade e novos paradigmas: notas para um pensamento em rede
DOI:
https://doi.org/10.5281/sppa%20revista.v14i3.699Palavras-chave:
Transicionalidade, Criatividade, Pensamento em redeResumo
Na obra de D. W. Winnicott, a teoria dos fenômenos e espaços transicionais, a compreensão do desenvolvimento emocional a partir da qualidade do ambiente precoce, a psicopatologia pensada desde a falha ambiental convergem para uma compreensão original do ser humano, o intersubjetivo e o entorno. Entretanto, é o conceito de transicionalidade e suas implicações metapsicológicas o que ocupa um lugar privilegiado entre os modelos atuais de pensamento e as mudanças de paradigma. Hoje, na intersecção de diversas disciplinas se está constituindo um renascimento, com a criação de confluências, nas quais as fronteiras se rasgam, se transcendem, se diluem, na busca de uma compreensão do mundo mais integradora. O conceito de pensamento em rede propõe um pensar que não é individual nem coletivo, senão conectivo, que se dá no espaço transicional entre um pensamento e o outro. Este pensamento integra, por sua vez, o pensamento linear com o funcionamento inconsciente. Transcendendo o modelo lógico formal, o pensamento em rede é capaz de perceber e processar um universo aberto, interconectado e em constante fluir (AU)
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