O inconsciente e suas tensões atuais
Resumo
À guisa de introdução a este número temático da Revista de Psicanálise da SPPA, o autor examina brevemente algumas das “tensões atuais” a respeito do conceito de inconsciente, principalmente aquelas relacionadas aos temas desenvolvidos pelos demais autores. São abordados os problemas com a linguagem e a comunicação na psicanálise, suas tensões escolásticas, os problemas com a delimitação do campo da psicanálise e da natureza do inconsciente. Ao final, é apontada uma possível “onda evolutiva” da teoria do inconsciente, através da busca, por autores de diferentes orientações teóricas, de modelos que integrem os variados níveis de mentalização em distintas zonas de funcionamento psíquico, consideradas co-existentes e em relacionamento dinâmico.
Downloads
Referências
AMATI-MEHLER, J., ARGENTERI, S., CANESTRI, J. (1990). The babel of the unconscious., Int. J. Psychoanal., 71:569-584
BION, W.R. (1957). Diferenciação entre a personalidade psicótica e a personalidade não-psicótica. In: Estudos psicanalíticos revisados. Rio de Jeneiro: Imago. 1988.
______. (1970). Atenção e interpretação. Rio de Janeiro: Imago, 1973.
______. (1992). Cogitações. Rio de Janeiro: Imago, 2000.
BLÉANDONU, G. (1990). Wilfred R. Bion: A vida e a obra. Rio de Janeiro: Imago. 1993.
BOTELLA, C. e BOTELLA, S. (2002) Irrepresentável: mais além da representação. Porto Alegre: Sociedade de Psicologia do RGS e Criação Humana.
______. (2003). Figurabilidade e regrediência. Rev. Psicanálise da SPPA. Vol X, n. 2. agosto 2003.
CASTORIADIS-AULAGNIER, P. (1977). La violencia de la interpretación. Del pictograma al enunciado. Buenos Aires: Amorrortu,
Enriquez, E. (1997). A Organização em análise. Petrópolis: Vozes, p.28
FREUD, S. (1900). A Interpretação dos sonhos. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
______. (1909). Cinco lições de psicanálise. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
______. (1914). História de uma neurose infantil. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
______. (1923). O Ego e o Id. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago. 1976.
GUIMARÃES FILHO, P.D. (1999). A psicanálise em tempo de maturidade. Rev. Bras. de Psican, 34(1):9-24.
GROTSTEIN, J. (2000). Who is the dreamer who dreams the dream. Hillsdale: The Analytic Press.
HERMANN, F. (1997). Psicanálise do quotidiano. Porto Alegre: Artes Médicas.
IMBASCIATI, A. (2001). Que Inconsciente? Revista de Psicanálise da SPPA, v. VIII. 1. Abril. 2001
JAMESON, F. (1983). Postmodernism and consumer society. In: FOSTER H. (org.) The Anti-aesthetic, essays on postmodern culture. Washington: Bay Press, 1993.
JAMESON, F. (1984). The cultural logic of late capitalism. In: Postmodernism or the cultural logic of late capitalism. Durham. Duke University Press. 1992.
KUHN, T. (1962). A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1987.
LAKATOS, I. (1970). Falsification and the methodology of scientific research programmes. In: Lakatos, I. e Musgrave, A. (eds.) Criticism and the growth of knowledge. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.
LAPLANCHE, J. (1976). Vida e morte em psicanálise. Porto Alegre: Artes Médicas.
______. (1987). Novos fundamentos para a psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
LOPARIC, Z. (1995). Winnicott e o pensamento pós-metafísico”, Psicologia USP, v. 6, no. 2, p. 39-61
KANDEL, E.R. (1999). A biologia e o futuro da psicanálise: um novo referencial intelectual para a psiquiatria revisitado. Rev. da SPRS. v. 25,(1), jan/abr, 2003.
MARUCCO, N. (1998). Cura analítica y transferencia. Buenos Aires. Amorrortu.
MELTZER, D. (1992). The claustrum. Perthshire: Clunie MEZAN, R. (1985). Freud, pensador da cultura. São Paulo: Brasiliense,.
______. (1988). A vingança da esfínge. São Paulo: Brasilienise.
______. (1996). O olhar epistemológico. In: Pellanda, N.C.R. e Pellanda, L.E.C (orgs.) Psicanálise: uma revolução do olhar. Petrópolis: Vozes;
MILLS, JON (2000). Hegel on Projective Identification: Implications for Klein, Bion, and Beyond. The Psychoanalytic Review, 87(6), 841-874.
OGDEN, T. (1994). Os sujeitos da psicanálise. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996.
ROUANET, S.P. (2003).Os dez amigos de Freud. São Paulo: Companhia das Letras.
SANDLER, P.C. (1997). A Apreensão da Realidade Psíquica. Rio de Janeiro: Imago.
STEINER, J. (1988). The Interplay between Pathological Organizations and the Paranoid-Schizoid and Depressive Positions. In Spillius, E. B. (ed) Melanie Klein Today. London: Routledge, vol.1 p. 324-42.
______. (1993). Psychic Retreats. Pathological Organisations in Psychotic, Neurotic, and Borderline Patients. London: Routledge.
STEINER, R. (1994). The tower of Babel or after Babel in contemporary psychoanalysis. Int. J. Psychoanal. 75:883-902.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Atribuo os direitos autorais que pertencem a mim, sobre o presente trabalho, à SPPA, que poderá utilizá-lo e publicá-lo pelos meios que julgar apropriados, inclusive na Internet ou em qualquer outro processamento de computador.
I attribute the copyrights that belong to me, on this work, to SPPA, which may use and publish it by the means it deems appropriate, including on the Internet or in any other computer processing.
Atribuyo los derechos de autor que me pertenecen, sobre este trabajo, a SPPA, que podrá utilizarlo y publicarlo por los medios que considere oportunos, incluso en Internet o en cualquier otro tratamiento informático.
