Escritura psicoanalítica en la pandemia del Coronavirus: tiempos de elaboración en el Observatorio Psicoanalítico Febrapsi
Palabras clave:
Trauma, Elaboración, Escritura psicoanalítica, Observatorio psicoanalítico, Clínica extensaResumen
Se analiza la intervención propuesta por el Observatorio Psicoanalítico Febrapsi (OP), una estrategia clínico-política de escritura de psicoanalistas, para la elaboración secundaria de los hechos que producen el malestar actual durante la pandemia de Coronavirus. Los textos están redactados en formato de ensayo, de carácter autoral, reflexivo, expresando la experiencia personal de los autores con el acontecimiento. En el proceso se identifican cinco tiempos: el Tiempo Cero, el de los hechos sociopolíticos, culturales e institucionales que nos afectan; sigue el Tiempo Uno, constituido por la elaboración de psicoanalistas, a través de ensayos, avanzándose, entonces, a la elaboración colectiva dialógica entre los pares, considerado el Tiempo Dos; luego, está la elaboración del equipo de curadores en la redacción de editoriales, el Tiempo Tres; el Tiempo Cuatro se caracteriza por el acceso del lector a estas elaboraciones, a través de las redes sociales que utiliza el Observatorio. Se concluye que el OP es una forma institucional de ejercicio de clínica extensa. En el vértice de intervención, se vislumbra la posibilidad de producir efectos sobre diferentes sujetos alcanzados por esta estrategia.
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