Reflexões sobre os Dois princípios do acontecer psíquico e algumas relações com o Projeto de psicologia e trabalhos posteriores
DOI:
https://doi.org/10.5281/sppa%20revista.v18i1.613Palabras clave:
Princípio de prazer, Princípio de realidade, Princípio de constância, Princípio de inércia, Princípio de nirvana, Juízo de condenação, Juízo de atribuição, Juízo de realidade, Criatividade, Dialética psíquicaResumen
O autor parte da definição do conceito de princípio valendo-se das contribuições de alguns filósofos. Logo após, detendo-se mais no Projeto para uma psicologia científica de Freud (1895[1950]), relaciona os vários princípios freudianos alinhando-os com os juízos de condenação ou atribuição e o juízo de realidade. È assim retomado o constante diálogo entre os referidos juízos durante os inúmeros fenômenos vitais. O texto de Freud, A negativa de 1925, é tomado como parâmetro comparativo e relacionado com o complexo do semelhante descrito em 1895. Finalmente, através do conceito de espaço transicional de Winnicott, é reexaminado o texto de Freud de 1924, A perda da realidade na neurose e psicose, comparando criatividade e saúde como algo entre a neurose e a psicose (AU)
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