Os desaparecidos: limites e expansões da representação

Autores/as

  • Leticia Glocer Fiorini Associação Psicanalítica Argentina

DOI:

https://doi.org/10.5281/sppa%20revista.v15i1.485

Palabras clave:

Desaparecidos, O irrepresentável, Violência de Estado, Trauma psíquico massivo, Shoah, O sobrevivente, Historizações, Construções, Imaginação criadora

Resumen

O objetivo deste trabalho é analisar os efeitos psíquicos da violência de Estado na Argentina (1976-1982), 32 anos depois. Minha intenção é focalizar em um ponto específico: a desaparição de pessoas como conseqüência de um plano sistemático de extermínio para gerar o terror massivo. Para isso, centro minhas reflexões no estabelecimento e circulação do significante lingüístico desaparecidos. Trata-se de um significante que remete: a) a fatos terroríficos e sinistros que configuram uma experiência em que indivíduos são eliminados violentamente de uma forma que anula qualquer possibilidade de conhecer seu destino. b) a múltiplas significações (seqüestros, torturas, campos de concentração, vôos da morte). c) mas também a confrontação com um vazio, da ordem do irrepresentável para o psiquismo, que impossibilita um trabalho de luto.  Para analisar esses três níveis coexistentes, considerei a problemática da representação em relação com fatos paradigmáticos como o Shoah e considerei sua pertinência para o tema dos desaparecidos. Neste marco, abordo a questão da representação e do irrepresentável ou dificilmente representável, com o objetivo de estabelecer pontes entre a metapsicologia e as experiências traumáticas massivas. Quer dizer, quais são os limites da representação, quando as possibilidades de inscrição psíquica estão excedidas (AU)

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Leticia Glocer Fiorini, Associação Psicanalítica Argentina

Psicanalista Membro da Associação Psicanalítica Argentina

Citas

AGAMBEN, G. (1999). Lo que queda de Auschwitz. Valencia: Pre-textos, 2005.

AMÉRY, J. (2001). Más allá de la culpa y la expiación. Valencia: Pre-Textos, 2004.

ARENDT, H. (1963). Eichmann en Jerusalén: un estudio sobre la banalidad del mal. Barcelona: Lumen, 1999.

BENSLAMA, F. (2006). La representación y lo imposible. Revista de de la Asociación Psicoanalítica de Buenos Aires. v. 28, n. 2, p. 247-273.

BETTELHEIM, B. (1943). Individual and mass behavior in extreme situations. J. Abnorm, Soc. Psychology. 38: 417-52.

BRAUN, J.; PELENTO M. (1991). Las vicisitudes de la pulsión de saber en ciertos duelos especiales. In: PUGET, J.; KAES, R. Violencia de estado y psicoanálisis. Buenos Aires: Centro Editor de América Latina, p. 79-91.

CASTORIADIS, C. (1975). La institución imaginaria de la sociedad. Barcelona: Tusquets.

_____. (1986). El psicoanálisis, proyecto y elucidación. Buenos Aires: Nueva Visión, 1992.

CASTORIADIS-AULAGNIER, P. (1975). La violencia de la interpretación: del pictograma al enunciado. Buenos Aires: Amorrortu, 1977.

CONADEP. (1984). Nunca más. Buenos Aires: EUDEBA.

DELEUZE, G. (1995). Conversaciones. Valencia: Pre-textos.

DELEUZE, G.; PARNET, C. (1977). Diálogos. Valencia: Pre-Textos, 1980.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. (1980): Mil mesetas. Valencia: Pre-Textos, 1994.

FREUD, S. (1915). Trabajos de metapsicología. In: Obras completas. v. 14. Buenos Aires: Amorrortu, 1976, p. 99-134.

FOUCAULT, M. (1979). Microfísica del poder. Madrid: De la Piqueta.

GREEN, A. (2000). El tiempo fragmentado. Buenos Aires, Amorrortu.

HASSOUN, J. (1998). El exilio de la memoria. Buenos Aires: Xavier Bóveda.

KAËS, R. (1989). Realidad psiquica y sufrimiento en las instituciones. In: KAËS, R. et. al. (comp.). La institución y las instituciones. Buenos Aires: Paidós, p. 15-67.

LEVI, P. (1958). Trilogía de Auschwitz. Barcelona: Océano, 2005.

NANCY, J-L. (2003). La representación prohibida. Confines. v. 12, p. 129-144.

PUGET, J.; KAËS, R. (1991). Violencia de estado y psicoanálisis. Buenos Aires: Centro Editor de América Latina.

ROUSSILLON, R. (2006). Historicidad y memoria subjetiva: la tercera huella. In: GLOCER FIORINI, L. (Comp.) Tiempo, historia y estructura. Buenos Aires: Lugar; APA, p. 203-221.

SCHMUCLER, H. (1996). Ni siquiera un rostro donde la muerte hubiera podido estampar su sello. Confines. v. 3, p. 9-12.

SEMPRÚN, J. (1995). La escritura o la vida. Buenos Aires: Tusquets, 2004.

TRÍAS, E. (1991). Lógica del límite. Barcelona: Destino.

VARVIN, S. (2003). Terrorism and victimization: individual and large- group dynamics. In: VARVIN, S.; VOLKAN, V. (Ed.). Violence or dialogue. London: The International Psychoanalytical Association, p. 53-72.

VENEZIA, S. (2007). Sonderkommando: dans lénfer des chambers â gaz. Paris: Albin Michel.

VOLKAN, V. (2003). Traumatizad societies. In: VARVIN, S.; VOLKAN, V. (Ed.). Violence or dialogue. London: The International Psychoanalytical Association, p. 217-236.

WINNICOTT, D. (1959). El destino del objeto transicional. In: _____. Exploraciones psicoanalíticas. Buenos Aires: Paidós, 1991.

Publicado

2020-03-27

Cómo citar

Glocer Fiorini, L. (2020). Os desaparecidos: limites e expansões da representação. Revista De Psicoanálisis De La SPPA, 15(1), 123–141. https://doi.org/10.5281/sppa revista.v15i1.485