O pensamento clínico: contemporâneo, complexo, terciário

Autores/as

  • Fernando Urribarri APA

DOI:

https://doi.org/10.5281/sppa%20revista.v20i1.18

Palabras clave:

pensamento clínico, paradigma psicanalítico contemporâneo, complexidade, processos terciários, pensamento terciário, contratransferência, enquadre psicanalítico, modelo do sonho, modelo do ato, estruturas não-neuróticas.

Resumen

A noção de pensamento clínico inscreve-se no centro do projeto que impulsionou a obra de André Green – especialmente após o ano 2000 – de um novo paradigma psicanalítico contemporâneo: freudiano, pluralista, complexo. Pensamento clínico é um conceito que conjuga uma dimensão epistemológica e uma dimensão técnica, renovadora da teoria da clínica. Por isso, este artigo aborda, em primeiro lugar, o pensamento clínico em relação à epistemologia complexa (Morin, Atlan, Castoriadis) e ocupa-se da sua relação com a noção de processos terciários (Green) e de pensamento terciário (Urribarri). Em segundo lugar, esclarece-se sua especificidade clínica (relacionada com uma original teorização do enquadre analítico) em torno do trabalho psíquico do analista que é
concebido como um eixo conceitual terciário: inclui a atenção flutuante (chave do modelo freudiano), a contratransferência (do modelo pósfreudiano), fundando a escuta analítica no enquadre interno do analista (chave do modelo contemporâneo). Finalmente, esboça-se o colocar em cena desta perspectiva em relação ao funcionamento neurótico (ou do sonho) e o não-neurótico (ou do ato).

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Green, A. (1979). La vida es un desorden fecundo. Angustia y narcisismo. In Narcisismo de vida, narcisismo de muerte, Buenos Aires: Amorrortu, 1983.

______. (1986a). Pensar la epistemología de la práctica. In La metapsicología revisitada. Buenos Aires: EUDEBA, 1996, pp. 369-380.

______. (1986b). De locuras privadas. Buenos Aires: Amorrortu, 1990.

______. (1987). La capacidad de rêverie y el mito etiológico. In La foliee privée. Paris: Gallimard, 1990.

______. (1995). La causalidad psíquica. Buenos Aires: Amorrortu, 1997, 304 p.

______. (1996). Respuesta a Robert S. Wallerstein. In J. Sandler, A. M. Sandler, R. Davies, et al. La investigación psicoanalítica clínica y observacional: raíces de una controversia, André Green y Daniel Stern. Londres: Karnac, 2000.

______. (1998a). Lógica de la heterogeneidad. In La representación y lo irrepresentable. Entrevista a André Green por Fernando Urribarri. Revista de Psicoanálisis (APA). Número Especial Internacional.

______. (1998b). Las cadenas de Eros. Buenos Aires: Amorrortu.

______. (2000a). El tiempo fragmentado. Buenos Aires: Amorrortu, 2002.

______. (2000b). El encuadre: su interiorización por el analista. Revista Zona Erógena, Buenos Aires, 49, p. 21-23, 2001.

______. (2000c). La position phobique centrale: avec un modèle de l’association libre. Revue Française de Psychanalise, 64(3), pp.743-771.

______. (2001a). La crisis del entendimiento psicoanalítico. In El pensamiento clínico, Buenos Aires: Amorrortu, 2010, pp. 313-327.

______. (2001b). Démembrement du contretransfert. In J. J. Baranes, F. Sacco, et. al. Inventer en psychanalyse: construire et interpréter. París : Dunod, 2002.

______. (2002a). Ideas directrices para un psicoanálisis contemporáneo. Buenos Aires: Amorrortu, 2004. 416 p.

______. (2002b). El pensamiento clínico. Buenos Aires: Amorrortu, 2007.

______. (2002c). Hacia un psicoanálisis del futuro. Presentado en el Coloquio El trabajo analítico.UNESCO, 2003.

______. (2006). Coloquio Unidad y diversidad de la práctica de los analistas. Sociedad Psicoanalítica de Paris. Paris: PUF.

______. (ed.) (2007). Resonance of suffering: countertransference. In Non-neurotic structures. London: IPA, 2007. 256 p.

______. (2012). La Clinique psychanalytique contemporaine. Paris : D’Itaque.

Urribarri, F. (2005). Le cadre contemporaine de la représentation. In F. Richard & F. Urribarri (Eds.) L’ouvre d’André Green. Paris: PUF.

______. (2007). El trabajo psíquico del analista y los tres conceptos de contratransferencia. Revista Uruguaya de Psicoanálisis, (3), 2009.

______. (2010). André Green: pasión clínica, pensamiento complejo: hacia el futuro del psicoanálisis. Revista de Psicoanálisis, 68(2-3), 2011, pp. 365-393.

Publicado

2013-08-30

Cómo citar

Urribarri, F. (2013). O pensamento clínico: contemporâneo, complexo, terciário. Revista De Psicoanálisis De La SPPA, 20(1), 203. https://doi.org/10.5281/sppa revista.v20i1.18