El alma del suelo en Brasil

Autores/as

  • Cristina Freire

Palabras clave:

Ecología, Suelo, Degradación ambiental, Modernidad-colonialidad, Arte contemporâneo, Escultura social, Gaia, Ctónica

Resumen

Las ecologías sociales, ambientales y subjetivas se afectan mutuamente. En la urgencia de la crisis climática que vivimos, el suelo se convierte en una categoría de análisis. A pesar de ser en el suelo fértil que la vida se sustenta en el planeta, su invisibilidad revela la dinámica de procesos sociales y subjetivos. La historia de la colonización-modernización que trivializó la devastación ambiental en Brasil ha producido paisajes monótonos, suelos degradados, bosques devastados y mares contaminados. El desprecio por el desastre anunciado sigue siendo la base del pensamiento occidental moderno, antropocéntrico y cartesiano, que separa naturaleza y cultura, mente y cuerpo, pensamiento y acción. La dualidad mítica de la tierra apunta a otros significados para el proceso de destrucción y las catástrofes que se suceden.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Cristina Freire

Professora titular da Universidade de São Paulo (USP). Graduada em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da USP. Mestre, doutora e livre-docente em Psicologia Social pelo Instituto de Psicologia da USP. Curadora e docente do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (1990-2019).  Docente no Programa Interdisciplinar de Estética e História de Arte da Universidade de São Paulo (PGEHA USP). Pesquisadora Pq do CNPQ desde 2017. Desde 2019 realiza projeto de reflorestamento e regeneração ambiental com o cultivo de árvores nativas, frutíferas e plantas medicinais em sistema agroflorestal no Sitio Jatobá, São Luiz do Paraitinga/SP.

 

Citas

Agamben, G. (2021). Gaia e Ctônia. (Des)troços: revista de pensamento radical, 2(1), 83–87. https://doi.org/10.53981/destroos.v2i1.33054

Beuys, J. (1982). 7000 carvalhos [Instalação artística]. Kassel, Alemanha.

Goethe, J. W. (1774). Os sofrimentos do jovem Werther. São Paulo: Martin Claret, 2014.

Goethe, J. W. (1790). A metamorfose das plantas. São Paulo: Edipro, 2019.

Goethe, J. W. (1808). Fausto. São Paulo: Martin Claret, 2016.

Gray, R. & Sheikh, S. (2018). The wretched earth. Third Text, 32(2-3), 163-175. https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/09528822.2018.1483881.

Guattari, F. (1989). As três ecologias. Campinas: Papirus, 2014.

Guimarães, M. (2014). A dança da chuva. Revista Fapesp, 226, 19-25.

Krenak, A. (2022). Futuro ancestral. São Paulo: Companhia das Letras.

Lovelock, J. (1979). Gaia: um novo olhar sobre a vida na terra. Lisboa: Edições 70, 2020.

Lutezemberg, J. (2023, 15 de setembro). José Lutzenberger e as inundações: há 49 anos, um depoimento revelador. Zero Hora. (Trabalho original publicado em 1974). https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2023/09/jose-lutzenberger-e-as-

inundacoes-ha-49-anos-um-depoimento-revelador-clmkjr8vl001r010ijhmysrhw.html

Mbembe, A. (2003). Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. São Paulo: N-1 Edições, 2018.

Montagnino, F. (2018). Joseph Beuys’ rediscovery of man – nature relationship: a pioneering experience of open social innovation. J. Open Innov. Technol. Mark. Complex, 4(4), 50. 10.3390/joitmc4040050

Moore, J. (2015). Capitalism in the web of life: ecology and the accumulation of capital. Londres: Verso.

Tavares, P. (2018). La naturaliza política de la selva: políticas de dezplazamiento forzado de pueblos indígenas durante el regimen militar em Brasil. Clepsidra: revista interdisciplinaria de estudios sobre memoria, 5(9), 86-103. https://ojs.ides.org.ar/index.php/Clepsidra/article/view/365

Wulf, A. (2016). A invenção da natureza: a vida e as descobertas de Alexander von Humboldt. São Paulo: Planeta.

Publicado

2025-03-18

Cómo citar

Freire, C. (2025). El alma del suelo en Brasil. Revista De Psicoanálisis De La SPPA, 32(1). Recuperado a partir de https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1373

Número

Sección

Psicoanálisis en diálogo