El papel de la imaginación en la construcción de espacios existenciales

Autores/as

  • Bruno Cardoso Lages PUC-Rio
  • Carlos Augusto Peixoto Junior PUC-Rio

Palabras clave:

imaginación, clínica psicoanalítica, espacios existenciales

Resumen

Este artículo es una investigación del concepto de imaginación desde una perspectiva psicoanalítica. Se propone definir la imaginación en el ámbito clínico como la gestión conjunta de virtualidades en la ampliación y/o construcción de espacios de existencia. Para ello, se articulan conceptos provenientes del psicoanálisis y la filosofía. En el campo psicoanalítico, se busca recuperar el concepto freudiano de construcción (Freud, 1937), sacándolo de una dimensión meramente metapsicológica e insertándolo en un campo intersubjetivo. Para ello, serán esenciales las nociones de autoplastia y aloplastia, tal como las describe Sándor Ferenczi (Ferenczi, 1924). Además, se recurre a las ideas de Donald Winnicott sobre la creatividad y el juego para situar la imaginación como un fenómeno intersubjetivo marcado por la inestabilidad y la apertura. En el ámbito filosófico, se utilizará el concepto de imaginación propuesto por Kant, en particular la imaginación productiva, como modelo para comprender la imaginación en la clínica psicoanalítica. También desde la perspectiva filosófica, se emplearán las ideas de Étienne Souriau, Gilles Deleuze, Félix Guattari y David Lapoujade en relación a los fenómenos ligados a lo virtual y a la multiplicidad.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Abram, J. (2007). The language of Winnicott: a dictionary of Winnicott’s use of words. London: Routledge.

Aleksiévitch, S. (2016). Vozes de Tchernóbil: crônica do futuro. São Paulo: Companhia das Letras.

Artemidoro (2009). Sobre a interpretação dos sonhos (Coleção Transmissão da Psicanálise). Rio de Janeiro: Zahar.

Baudrillard, J. (1991). Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio d´Agua. (Trabalho original publicado em 1981)

Benjamin, W. (1996). Walter Benjamin: selected writings: volume 1: 1913-1926. Cambridge: Belknap Press.

Binswanger, L. (2013). Sonho e existência: escritos sobre fenomenologia e psicanálise. Rio de Janeiro: Via Verita.

Caygill, H. (2000). Dicionário Kant. Rio de Janeiro: Zahar.

Deleuze, G. (2018). Diferença e repetição (4. ed.). São Paulo: Paz & Terra. (Trabalho original publicado em 1968)

Deleuze, G. & Guattari, F. (2011a). O anti-Édipo (2. ed.). São Paulo: Editora 34. (Trabalho original publicado em 1972)

Deleuze, G. & Guattari, F. (2011b). Mil platôs: volume 1: capitalismo e esquizofrenia 2 (2. ed.). São Paulo: Editora 34. (Trabalho original publicado em 1980)

Deleuze, G. & Guattari, F. (2012). Mil platôs: volume 3 (2. ed.). São Paulo: Editora 34. (Trabalho original publicado em 1980)

Einstein, A. (2009). Einstein on cosmic religion and other opinions and aphorisms. Mineola, N.Y: Dover Publications.

Ferenczi, S. (1909). Transferência e introjeção. In Obras completas: Psicanálise I (2. ed., pp. 77-108). São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.

Ferenczi, S. (1924). Thalassa: ensaio sobre a teoria da genitalidade. In Obras completas: Psicanálise III. (2. ed., pp. 277-358). São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.

Ferenczi, S. (1912). Sonhos orientáveis. In Obras completas: Psicanálise I (2. ed., pp. 179-180). São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.

Ferenczi, S. (1913). A atenção durante o relato de sonhos. In Obras completas: Psicanálise III. (2. ed., pp. 197-198). São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.

Ferenczi, S. (1955). Final contributions to the problems and methods of psycho-analysis. London: Karnac, 1994.

Foucault, M. (2019). História da loucura (11. ed.) São Paulo: Perspectiva.

Freud, S. (1899). Lembranças encobridoras. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, (Vol. 3, pp. 327-354). Rio de Janeiro: Imago, 1969.

Freud, S. (1900). A interpretação dos sonhos. In Sigmund Freud: obras completas (Vol. 4, pp. 13-23). São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

Freud, S. (1901). Psicopatologia da vida cotidiana. In Sigmund Freud: obras completas (Vol. 5, pp. 13-376). São Paulo: Companhia das Letras, 2021.

Freud, S. (1911a). Formulações sobre os dois princípios do funcionamento psíquico. In Sigmund Freud: obras completas (Vol. 10, pp. 108-121). São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

Freud, S. (1911b). Observações psicanalíticas sobre um caso de paranoia relatado em autobiografia (“O caso Schreber”, 1911). In Sigmund Freud: obras completas (Vol. 10, pp. 13-107). São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

Freud, S. (1912). Recomendações ao médico que pratica a psicanálise. In Sigmund Freud: obras completas (Vol. 10, pp. 147-162). São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

Freud, S. (1915). As pulsões e seus destinos. São Paulo: Autêntica, 2016.

Freud, S. (1924a). A perda da realidade na neurose e na psicose. In Sigmund Freud: obras completas, (Vol 16, pp. 214-221). São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

Freud, S. (1924b). Neurose e psicose. In Sigmund Freud: obras completas (Vol. 16, pp. 176-183). São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

Freud, S. (1936). Um distúrbio de memória na Acrópole. In Sigmund Freud: obras completas (Vol. 18, pp. 436-451). São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

Freud, S. (1937). Construções na análise. In Sigmund Freud: obras completas, (Vol. 19, pp. 327-344). São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

Freud, S. (1938). A cisão do Eu no processo de defesa. In Sigmund Freud: obras completas, (Vol. 19, pp. 345-350). São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

Gondar, J. (2014). Um paradoxo nos sofrimentos narcísicos. In De Édipo a Narciso: a clínica e seus dispositivos. Rio de Janeiro: Cia de Freud.

Gondar, J. (2017). O analista como testemunha. In: E. S. Reis; J. Gondar (Eds.). Com Ferenczi: clínica, subjetivação, política. Rio de Janeiro: 7 Letras.

Houaiss, A. (2001). Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva.

Jameson, F. (1985). Pós-modernidade e sociedade de consumo. Novos estudos CEBRAP, 12, 16-26.

Kant, I. (1781). Crítica da razão pura (4. ed.). Petrópolis: Editora Vozes, 2015.

Kant, I. (1790). Crítica da faculdade de julgar. Petrópolis: Editora Vozes, 2016.

Laplanche, J. & Pontalis, J. B. (1967). Fantasia originária, fantasias das origens, origens da fantasia. Rio de Janeiro: Zahar, 1988.

Lapoujade, D. (2017). As existências mínimas. São Paulo: N-1 Edições.

Lévy, P. (2011). O que é o virtual? (2. ed.). São Paulo: Editora 34.

Pontalis, J. B. (2005). Entre o sonho e a dor. São Paulo: Ideias & Letras.

Rezende, P. D. (2020). Simulacro e repetição como contrainformação na era da sociedade de controle. InterFACES, 30 (2), pp. 103–119.

Souriau, É. (2021). Diferentes modos de existência. São Paulo: N-1 Edições.

Winnicott, D. W. (1971). Playing: a theoretical statement. In Playing and reality (2. ed., pp. 51-70). London: Routledge, 2005.

Winnicott, D. W. (1975a). O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago.

Winnicott, D. W. (1975b). Aggression in relation to emotional development. In Through paediatrics to psychoanalysis: collected papers. London: Routledge.

Winnicott, D. W. (2019). A criatividade e suas origens. In O brincar e a realidade, (pp. 95-120). São Paulo: Ubu Editora.

Zenith, R. (2022). Pessoa: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras.

Publicado

2024-06-10

Cómo citar

Cardoso Lages, B., & Peixoto Junior, C. A. (2024). El papel de la imaginación en la construcción de espacios existenciales. Revista De Psicoanálisis De La SPPA, 31(2). Recuperado a partir de https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1184