El papel de la imaginación en la construcción de espacios existenciales
Palabras clave:
imaginación, clínica psicoanalítica, espacios existencialesResumen
Este artículo es una investigación del concepto de imaginación desde una perspectiva psicoanalítica. Se propone definir la imaginación en el ámbito clínico como la gestión conjunta de virtualidades en la ampliación y/o construcción de espacios de existencia. Para ello, se articulan conceptos provenientes del psicoanálisis y la filosofía. En el campo psicoanalítico, se busca recuperar el concepto freudiano de construcción (Freud, 1937), sacándolo de una dimensión meramente metapsicológica e insertándolo en un campo intersubjetivo. Para ello, serán esenciales las nociones de autoplastia y aloplastia, tal como las describe Sándor Ferenczi (Ferenczi, 1924). Además, se recurre a las ideas de Donald Winnicott sobre la creatividad y el juego para situar la imaginación como un fenómeno intersubjetivo marcado por la inestabilidad y la apertura. En el ámbito filosófico, se utilizará el concepto de imaginación propuesto por Kant, en particular la imaginación productiva, como modelo para comprender la imaginación en la clínica psicoanalítica. También desde la perspectiva filosófica, se emplearán las ideas de Étienne Souriau, Gilles Deleuze, Félix Guattari y David Lapoujade en relación a los fenómenos ligados a lo virtual y a la multiplicidad.
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