Psychoanalytic parent-infant online clinic: repercussions on the technique
Keywords:
Contemporary psychoanalytic clinic, Online service, Parent-infant clinic, Primitive phenomena, Psychoanalytic techniqueAbstract
The need for social isolation prompted psychoanalysts to think about ways to receive psychic distressed babies and their families. If online analysis with adults is considered challenging, how can the use of this technology in the parent-infant clinic be sustained? We present reflections from clinical vignettes, in the interface with impacts on technique and ethics. Faced with the need to ensure a preventive approach, we ask: How to preserve the setting, the analyst's interior framework, the field of language, the fine observation of what emanates from the baby and his/her parents? How to get in touch with the inner worlds of analyst, parents, and the baby, and use them online? Would the gaze continue to exercise the primordial function of summoning and appealing in the digital interface? By changing our view, we shift within the analytical setting, admitting the possibility of a new symbolic perspective, a new relationship with the technique, with us, with the other, with the knowing/not knowing. We bet on the digital interface in the parent-infant online clinic, provided the technical and ethical implications that should guide the clinical orientation are considered, above fads and emergency needs, but into psychic urgency.
Downloads
References
Aragão, R. O., & Marin, I. K. (2014). Entre o estranho e o familiar - desafios para a prevenção. Estilos da Clinica, 19(1), 57-66. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282014000100004&lng=pt&tlng=pt.
Aryan, A., Briseño, A., Carlino, R., Estrada, T., Gaitán, A., Manguel, L. (2015). Psicanálise à distância: um encontro além do espaço e do tempo. Calibán: Revista Latinoamericana de Psicoanálisis, 13(2), 60-75. Recuperado de http://www.bivipsi.org/wp-content/uploads/Caliban_Vol13_No2_2015_-port_p60-75.pdf
Bion, W. (1991). O aprender com a experiência. Rio de Janeiro: Imago, 1991. (Original publicado em 1962)
Bonino, S. D., & Ball, K. (2013). From torment to hope: countertransference in parent-infant psychoanalytic psychotherapy. International Journal of Infant Observation and Its Applications, 16(1), 59-75. doi: 10.1080/13698036.2013.765661
Cassorla, R.M.S. (2013). Afinal, o que é esse tal enactment? Jornal de Psicanálise, 46 (85), 183-198. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/jp/v46n85/v46n85a17.pdf
Cassorla, R.M.S. (2016). O psicanalista, o teatro dos sonhos e a clínica do enactment. São Paulo: Blucher.
Cassorla, R.M.S. (2017). Afinal, o que é esse tal enactment? In Cintra, E. M. U.; Tamburrino, G.; Ribeiro, M., F R (Orgs.) Para além da contratransferência: o analista implicado. São Paulo: Zagodoni.
Cullere-Crespin, G. (2004). A clínica precoce: o nascimento do humano. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Figueiredo, L.C. (2007). A metapsicologia do cuidado. Revista Psychê, 21, 13-30. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-11382007000200002
Figueiredo, L.C. (2020). A virtualidade do dispositivo de trabalho psicanalítico e o atendimento remoto: uma reflexão em três partes. Cad. Psicanálise (CPRJ) Rio de Janeiro, 42 (42), 61-80. http://cprj.com.br/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/210
Freud, S. (1996). Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise. In O caso Schereber, artigos sobre técnica e outros trabalhos. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 12, pp.). Rio de Janeiro: Imago. (Original publicado em 1912).
Golse, B. (2003). Sobre a psicoterapia pais-bebê: narratividade, filiação e transmissão. São Paulo: Casa do Psicólogo.
International Psychoanalytical Association. (2020). Practice note: on the use of telephone and/or VoIP technologies in analysis. https://www.ipa.world/IPA/en/IPA1/Procedural_Code/Practice_Notes/ON_THE_USE_OF_SKYPE__TELEPHONE__OR_OTHER_VoIP_TECHNOLOGIES_IN_ANALYSIS_.aspx
Jerusalinsky, J. (2020). Ser bebê, criança e adolescente na pandemia: cuidar e educar nas encruzilhadas entre a estruturação psíquica e o risco e covid-19. Revista Crianças, Peças soltas, junho: 1-9. Disponível em https://lalalingua.com.br/tipos-de-posts/ser-bebe-crianca-e-adolescente-na-pandemia/
Kowacs, C. (2018). Identificação projetiva eletronicamente mediada: o analista e o dialeto virtual. Revista de Psicanálise da SPPA, 25(2), 395-418.
Kreisler, L., Fain, M., & Soulé, M. (1981). A criança e seu corpo. Psicossomática da primeira infância. Rio de Janeiro, RJ Zahar Editores.
Lebovici, S. (1994). Empathie et «enactment» dans le travail de contre-transfert. Revue Française de Psychanalyse, 58, 1551-1562. doi: 10.3917/rfp.g1994.58n5.1551
Mendes de Almeida, M. (2020). Pandemia e trabalho psicanalítico, do presencial ao remoto: contato com a vida dos estados primitivos da mente em contexto de viralização de angústias. Revista Brasileira de Psicanálise, 54(3), 65-80. Recuperado em 15 de dezembro de 2021, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2020000300007&lng=pt&tlng=pt.
Mendes, R. (2015). Smartphones: objeto transicional e conectividade de um novo espaço potencial. Estudos de Psicanálise, (44), 133-144. Recuperado em 15 de dezembro de 2021, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-34372015000200015&lng=pt&tlng=pt.
Ogden, T. H. (1994). Os sujeitos da psicanálise. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996.
Parlato-Oliveira, E. (2016). A construção do olhar nos bebês com baixa-visão. In Kupfer, M.C., & Szejer, M. Luzes sobre a clínica e o desenvolvimento de bebês: novas pesquisas, saberes e intervenções (pp.155-162). São Paulo, SP: Instituto Langage.
Queiroz, E.F. (2007). Trama do olhar. Coleção clínica psicanalítica. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Queiroz, E.F., & Donard, V. (2016). Psicoterapias via webcam: uma perspectiva psicanalítica. In Costa-Fernandez, E. M., & Donard, V. (Orgs.). O psicólogo frente ao desafio tecnológico: novas identidades, novos campos, novas práticas (pp. 161-171). Recife: Editora UFPE; UNICAP.
Sampaio, M., & Camarotti, M. do C. (2020). Fenômenos primitivos no campo analítico: construção de uma clínica com pais e bebês. Estilos da Clínica, 25(3), 488-500. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i3p488-500
Scharff, J.S. (2013). Clinical issues in analysis over the telephone and the internet. In Psychoanalysis online: mental health, teletherapy and training (pp. 61-74). London: Karnac.
Virole, B. (2015). Immersion dans les mondes virtuels et émergence de I´intentionnalité. Conférence au congrès de Perspectives Psychiatriques « L’intelligence artificielle au défi de l’intersub jectivité ». 13 Mars 2015 Disponível em http://virole.pagesperso-orage.fr./IAPSY.pdf.
Winnicott, D.W. (1975). O brincar e a realidade. (J. Salomão, trad.). Rio de Janeiro: Imago. (Original publicado em 1967).
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 SPPA Psychoanalysis Journal
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Atribuo os direitos autorais que pertencem a mim, sobre o presente trabalho, à SPPA, que poderá utilizá-lo e publicá-lo pelos meios que julgar apropriados, inclusive na Internet ou em qualquer outro processamento de computador.
I attribute the copyrights that belong to me, on this work, to SPPA, which may use and publish it by the means it deems appropriate, including on the Internet or in any other computer processing.
Atribuyo los derechos de autor que me pertenecen, sobre este trabajo, a SPPA, que podrá utilizarlo y publicarlo por los medios que considere oportunos, incluso en Internet o en cualquier otro tratamiento informático.