Histórias Contadas - Histórias Construídas
DOI:
https://doi.org/10.5281/sppa%20revista.v19i3.10Keywords:
memória, temporalidade, história, construções em análise, simbolização.Abstract
O objetivo deste trabalho é revisitar o clássico e polemico tema do cruzamento clínico-conceitual entre história, memória e temporalidade. O autor ilustra clinicamente sua perspectiva e propõe algumas ideias em torno da atualidade e valor das construções no processo analítico e das tramas que constituem nossa subjetividade. Dialoga com psicanalistas e pensadores da história que aprofundaram o assunto concluindo que o esforço em direção à história aponta para o reconhecimento do lugar da história traumática, diferente de uma história factual, como será explicitado ao longo do texto, e das condições e possibilidades de sua simbolização.
Downloads
References
Benjamin, W. (1940). Teses de filosofia da história. “Sobre o conceito de história”. Paulo, Bom tempo, 2005.
Bion, W. (1962). Learning from experience. London: Karnac, 1991.
______. (1965). Transformations. London: Karnac, 1991.
Botella, C.; Botella, S. (2002). Irrepresentável, mais além da representação. Porto Alegre: Criação Humana.
Bleichmar, S. (1993). La fundación de lo inconsciente. Buenos Aires: Amorrortu.
Dayan, M. (1985). Inconscient et realité. Paris: PUF.
Didi-Huberman, G. (2011 [2010]). Ante el tiempo. Buenos Aires: Adriana Hidalgo. Título original: Devant le temp.
Ferro, A. (1995). A técnica na psicanálise infantil. Rio de Janeiro: Imago.
______. (1910). Leonardo da Vinci e uma lembrança de sua infância. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. (Vol. 11, pp. 59-126), Rio de Janeiro: Imago.
______. (1914 [1918]). De la historia de una neurosis infantil (caso del “Hombre de los lobos”). Buenos Aires/Madrid: Amorrortu.
______. (1937). Construcciones en el análisis. In S. Freud, Obras completas. (Vol. 23, pp. 255-270). Buenos Aires: Amorrortu.
______. (1895). Proyecto de una piscología para neurólogos. In S. Freud, Obras completas. (Tomo 22), Buenos Aires: Santiago Rueda, 1956.
______. (1939). Moisés e o monoteísmo. In S. Freud, Edição standard brasileira de obras completas de Sigmund Freud. (Vol. 23, pp. 117-150), Rio de Janeiro: Imago, 1996.
Gangnebin, J. M. (2006). Verdade e memória do passado. In J. M. Gangnebin, Lembrar escrever esquecer. São Paulo: Editora 34.
______. (2002). Tiempo y memoria. In A. Green, La diacronía en psicoanálisis. Buenos Aires: Amorrortu.
Loraux, N. (1992). Elogio ao anacronismo. In A. Novaes (Org.), Tempo e história. São Paulo, Companhia das Letras.
Löwy, M. (2005/2001). Walter Benjamin: aviso de incêndio. São Paulo: Boitempo.
SPENCE, D. (1982). Narrative truth and historical truth: Meaning and interpretation in psychoanalysis. Nova York: Norton & Company.
TANIS, B. (1995a). Memória e temporalidade: sobre o infantil na psicanálise. São Paulo: Casa do Psicólogo.
______. (2009a). Especificidade no processo de elaboração do luto na adolescência. Revista Brasileira de Psicanálise, 43(3), 39-50.
Viderman, S. (1970). A construção do espaço analítico. São Paulo: Escuta, 1990.
Winnicott, D. W. (1971). O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Atribuo os direitos autorais que pertencem a mim, sobre o presente trabalho, à SPPA, que poderá utilizá-lo e publicá-lo pelos meios que julgar apropriados, inclusive na Internet ou em qualquer outro processamento de computador.
I attribute the copyrights that belong to me, on this work, to SPPA, which may use and publish it by the means it deems appropriate, including on the Internet or in any other computer processing.
Atribuyo los derechos de autor que me pertenecen, sobre este trabajo, a SPPA, que podrá utilizarlo y publicarlo por los medios que considere oportunos, incluso en Internet o en cualquier otro tratamiento informático.