A função do pensar do analista no processo analítico: considerações técnicas sobre a escuta, a compreensão e a interpretação em análise
Palavras-chave:
Processo analítico, Técnica analítica, Clínica analíticaResumo
Neste trabalho, o autor discute escuta analítica como uma função do pensar do analista. Na realidade, o autor procura apresentar o seu modo de escutar psicanaliticamente e, a partir dele, como organiza e interpreta o material do paciente dentro do processo analítico. Para esse fim, após apresentar as origens teóricas, a quem elas se referem e como tais elementos organizam seu conceito de relação de objeto, vale-se de um diagrama e de material clínico para demonstrar a referida técnica, na qual, entre outros detalhes, a identificação das relações de objeto, presentes a cada momento da transferência, assumem predicados operativos. Trata-se de um trabalho basicamente sobre técnica psicanalítica, no qual conceitos e fundamentações teóricas, princípios da teoria da técnica, de escolas psicanalíticas distintas, são apenas citados, já que são do domínio do leitor ou não pertencem aos objetivos do trabalho (AU)
Downloads
Referências
BARANGER, W.; BARANGER, M. (1961). La situación analítica como campo dinámico. In: Problemas del campo psicoanalítico. Buenos Aires: Kargieman, 1969, p. 129-164.
. (1964). El insight en la situación analítica. In: Problemas del campo analítico. Buenos Aires: Kargieman, 1969, p. 165-177.
BARANGER, M. (1992). La mente del analista: de la escucha a la interpretación. Revista de Psicoanálisis, XLIX, nº 2, 1992.
BION, W. (1962). Aprendiendo de la experiencia. Buenos Aires: Paidós, 1980.
FAIRBAIRN, W. R. D. (1952). Estudio psicoanalítico de la personalidad. Buenos Aires: Hormé, 1975.
FREUD, S. (1895). Projeto para uma psicologia científica. In: . Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1972, v. 1.
. (1895ª). Estudos sobre a histeria. In: . Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1972, v. 2.
. (1900). A interpretação dos sonhos. In: . Edição brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1972, v. 4.
. (1905). Chistes e sua relação com o inconsciente. In: . Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1972, v. 8.
. (1911). Formulações sobre os dois princípios do funcionamento mental. In: . Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1972, v. 12.
. (1914). Recordar, repetir, elaborar. In: . Edição brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1972, v. 12.
. (1923). O ego e o id. In: . Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1972, v. 18.
. (1933). Novas conferências introdutórias sobre Psicanálise. In: . Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1972, v. 22.
KLEIN, M. (1930). A importância da formação dos símbolos no desenvolvimento do ego. In: Contribuições à Psicanálise. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
. (1932). El Psicoanálisis de niños. In: Obras completas de M. Klein. Buenos Aires: Paidós, 1977, v. 1.
. (1933). O desenvolvimento inicial da consciência da criança. In: Contribuições à Psicanálise. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
. (1935). Uma contribuição à psicogênese dos estados maníaco-depressivos. In: Contribuições à Psicanálise. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
. (1946). Notas sobre alguns mecanismos esquizóides. In: Obras Completas de M. Klein. Buenos Aires: Paidós, 1977, v. 3.
. (1952). Algunas conclusiones teóricas sobre la vida emocional del bebé. In: Obras completas de M. Klein. Buenos Aires: Paidós, 1977, v. 3.
. (1955). Sobre la identificación. In: Obras completas de M. Klein. Buenos Aires: Paidós, 1977, v. 4.
. (1957). Envidia y gratitud. In: Obras completas de M. Klein. Buenos Aires: Paidós, 1977, v. 6.
MABILDE, L. C. (1989). Conceito de relação de objeto em Psicanálise: estudo teórico-evolutivo. Trabalho apresentado na Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre. Agosto de 1989.
. (1993). Conceito de relação de objeto em Psicanálise: as perspectivas de Freud e M. Klein. Rev. Psic. SPPA, v. 1, nº 1, 1993, p. 53-71.
. (1996). O campo analítico. Rev. Psiq. RS, 18-2, 1993, p.234-237.
. (1999). O campo analítico. Rev. Bras. Psicoterapia, v.1, 1999, p. 99-104.
. (2003). A Psicanálise pode não ser intersubjetiva? Rev. Brás. Psicanálise. V. 37, nº 2 e 3, 2003, p.299-310.
OGDEN, T. H. (1994). O terceiro analítico: trabalhando com os fatos clínicos. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
. (1996). Os sujeitos da Psicanálise. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Atribuo os direitos autorais que pertencem a mim, sobre o presente trabalho, à SPPA, que poderá utilizá-lo e publicá-lo pelos meios que julgar apropriados, inclusive na Internet ou em qualquer outro processamento de computador.
I attribute the copyrights that belong to me, on this work, to SPPA, which may use and publish it by the means it deems appropriate, including on the Internet or in any other computer processing.
Atribuyo los derechos de autor que me pertenecen, sobre este trabajo, a SPPA, que podrá utilizarlo y publicarlo por los medios que considere oportunos, incluso en Internet o en cualquier otro tratamiento informático.
