O sonhar do analista: fruto e artesão de rêveries
Palavras-chave:
pensamento onírico, intersubjetividade, rêverie.Resumo
Este trabalho versa sobre a condição sonhante que acontece dentro da experiência intersubjetiva da dupla analítica. No primeiro momento, o leitor irá deparar-se com o relato clínico de uma vivência sonhante do analista a partir de um fragmento de sessão narrado por um eu-lírico. Seguidamente, são tecidos conceitos teóricos que embasam o contexto clínico. Este texto constitui-se numa evidência de o quanto duas mentes podem construir na parceria, de o quanto teoria e vivência entrelaçam-se, trazendo profundidade e sentido possível à existência humana.Downloads
Referências
Abbagnano, N. (2007). Sobre heraclitismo. In ______. Dicionário de filosofía. São Paulo: Martins Fontes.
Baranger, M. & Baranger, W. (1969). La situación analítica como campo dinámico. In M. Baranger & W. Baranger, Problemas del campo psicanalítico. Buenos Aires: Kargienam.
Barros, E. M. da R. & Barros, E. L. da R. (2012). Reflexões críticas sobre os processos intersubjetivos: contratransferência, rêverie e o processo de simbolização. Revista Brasileira de Psicanálise, 46 (1), 135-149.
Barros, M. (1996). Livro sobre nada. Rio de Janeiro: Record.
Bion, W. R. (1962). Learning from experience. London: Heinemann.
______. (1963). Elements of psycho-analysis. New York: Basic Books.
______. (1970). Atenção e interpretação. Rio de Janeiro: Imago, 2006.
______. (1974). Seminarios de psicoanálisis. Buenos Aires: Paidós, 1978.
______. (1977). Two papers: the grid and caesura [1964]. Rio de Janeiro: Imago.
______. (1991). A memoir of the future. London: Karnac.
______. (1992). Cogitations. London; New York: Karnac.
Caldeira, A. R. M. (2011). Sobre um certo velejar da alma: observações clínicas sobre o trânsito mental através das cesuras. Berggasse19, 2 (2), 45-61.
Ferro, A. (1995). A técnica da psicanálise infantil: a criança e o analista da relação ao campo emocional. Rio de Janeiro: Imago, 1995.
______. (1999). Psychoanalysis as storytelling. London; New York: Routledge.
Meltzer, D. (1987). Vida onírica: una revisión de la teoría y de la técnica psicoanalítica. Madrid: Tecnopublicaciones S. A.
______. (1997). Rêverie and interpretation. In . Reverie and interpretation sensing something human. Londres: Aronson.
______. (2010). Esta arte da psicanálise: sonhando sonhos não sonhados e gritos interrompidos. Porto Alegre: Artmed.
Proust, M. (1988). O tempo redescoberto. Rio de Janeiro: Globo.
Quinodoz, D. (2011). Envelhecer, uma viagem para a descoberta de si mesmo. Revista Brasileira de Psicanálise, 45 (3), 97-108.
Ribeiro, M. M. M. (1999). Rêverie hostil e rêverie benigna. Revista Brasileira de Psicanálise, 33 (3), 431-447.
Ribeiro, M. M. de M.; Wierman, M. L.; Corrêa, M. L. P.; Ribeiro, P. de M. M.; Delboni, S. de F. S. & Marques, T. H. T. (2007). Microtraumas na sessão de análise. Revista Brasileira de Psicanálise, 41 (2), 125-139.
Ribeiro, P. M. M. (2011). Para aquém do princípio do prazer: o umbral. Trabalho apresentado na SBPRP, em 15 de junho. No prelo.
Winnicott, W. D. (1975). O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Atribuo os direitos autorais que pertencem a mim, sobre o presente trabalho, à SPPA, que poderá utilizá-lo e publicá-lo pelos meios que julgar apropriados, inclusive na Internet ou em qualquer outro processamento de computador.
I attribute the copyrights that belong to me, on this work, to SPPA, which may use and publish it by the means it deems appropriate, including on the Internet or in any other computer processing.
Atribuyo los derechos de autor que me pertenecen, sobre este trabajo, a SPPA, que podrá utilizarlo y publicarlo por los medios que considere oportunos, incluso en Internet o en cualquier otro tratamiento informático.