Relação mãe-bebê

um modelo da relação analítica

Autores

  • Marisa Pelella Mélega

Resumo

A autora inicia o trabalho, mencionando a evolução de sua postura analítica quanto à escuta e à interpretação e, brevemente,
descreve alguns referenciais teóricos que usa em sua prática clínica. Utiliza-se, daí, da relação mãebebê, modelo proposto por Bion para pensar na relação analistapaciente. Descreve e comenta, então, a partir de uma visita de observação mãebebê
(método Esther Bick), sucessivos movimentos na mãe e no bebê, de contato, angústia e falsos significados. Enfatiza a importância da escuta e da observação para chegar à interpretação do significado da experiência emocional, tanto no par mãe-bebê como no par analista-paciente. A autora utiliza-se de uma sessão de análise para tecer considerações em torno das experiências emocionais e do trabalho mental do analista e do paciente ocorridos na sessão, descreve e comenta os sucessivos momentos do par, em busca de significados que vão emergindo, à medida que avançam no trabalho analítico.

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Biografia do Autor

Marisa Pelella Mélega

Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.

Referências

BICK, E. (1964) “Notes on Infant Observation in Psychoanalytic Training”. Inter. J. Psychoan., 45, 558566.

BION, W. (1962) “Learning from Experience”. London:William Heinemann Medical Books.

______ (1965) “Transformations”. London: William Heinemann Medical Books.

MELTZER, D. (1984) “Dream Life”. London Clunie Press: The Roland Harris Trust Library.

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Publicado

23-12-2024

Como Citar

Pelella Mélega, M. (2024). Relação mãe-bebê: um modelo da relação analítica. Revista De Psicanálise Da SPPA, 3(2). Recuperado de https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/1325

Edição

Seção

Artigos