A psicanálise, Peter e a Rainha Vermelha hoje
DOI:
https://doi.org/10.5281/sppa%20revista.v15i2.578Palabras clave:
Evolução da psicanálise, Complexidade, Transferência, Crise do pensamento modernoResumen
Este trabalho tenta refletir sobre o estado atual e a evolução da psicanálise do ponto de vista de algumas ciências da complexidade, tomando daí o princípio de Peter (em uma sociedade hierarquizada, a tendência é ascender até chegar ao lugar de não-competição) e o da Rainha Vermelha (em uma paisagem onde tudo muda, se alguém ficar parado, retrocede). Um postulado forte do trabalho é que a psicanálise sofreu com o fato de que, ao nascer e em seus primeiros sessenta anos, não teve rivais competentes. Isso fez com que tendesse a se perpetuar sem muitas modificações. A segunda tese é que os catastróficos genocídios do século passado terminaram com a ilusão moderna de que o humano poderia ser depurado. No final do trabalho, o autor enumera o que para ele (em sua prática) mudou mais radicalmente: não mais entender a transferência e o trabalho analítico como um tipo de revelação do oculto, mas sim como uma apresentação dos restos do passado não digeridos (AU)
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