Trauma coletivo e o espaço psicanalítico

Autores/as

  • Shmuel Erlich Sociedade Psicanalítica de Israel

Palabras clave:

Trauma coletivo, Espaço psicanalítico, Objetividade, Subjetividade, Psicanálise em contextos sociais violentos

Resumen

O presente trabalho aborda idéias a respeito da influência de um contexto social traumático, marcado por circunstâncias violentas, sobre a relação entre analista e paciente e sobre o espaço psicanalítico. De acordo com o autor, diferente do trauma vivenciado individualmente, os traumas coletivos referem-se às comunidades e sociedades traumatizadas às quais pertencem tanto o paciente quanto o analista. E, na medida em que são membros da sociedade traumatizada, o trauma afeta a ambos os participantes da relação analítica. A partir desse contexto, o autor procura mostrar de que maneira a convivência cotidiana com mortes, ataques terroristas e massacres, que tem conseqüências sociais bastante complexas, entra nas sessões analíticas. E também como o analista deve estar atento para a complexidade dessa situação, na busca permanente da preservação do espaço psicanalítico. Esses temas são ilustrados com vinhetas clínicas que procuram mostrar como é possível trabalhar com os pacientes após a eclosão de um evento traumático, sublinhando a infindável, rica e desconcertante variedade de formas pelas quais a realidade externa encontra seu caminho no espaço psicanalítico

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Shmuel Erlich, Sociedade Psicanalítica de Israel

Psicanalista Membro Didata da Sociedade Psicanalítica de Israel

Citas

ARLOW, H. (1987). The dynamics of interpretation. In: _____. Psychoanalysis: clinical theory and practice. Madison: International Universities, 1991, p. 381-396.

ARON, L.; BUSHRA, A. (1998). Mutual regression: altered states in the psychoanalytic situation. Journal ofAmerican Psychoanalytic Association. v. 46, n. 2, p. 389-412.

BION, W. (1961). Experiences in groups. London: Tavistock.

BROMBERG, P. (1996). Standing in the spaces: the multiplicity of self and the psychoanalytic relationship. Contemporary Psychoanalysis. v. 32, p. 509-535.

ERLICH, S. (1997). On discourse with an enemy. In: SHAPIRO, E. (ed.). The inner world in the outer world: psychoanalytic perspectives. New Haven: Yale University, p. 123-142.

_____. (1998). On loneliness, narcissism, and intimacy. American Journal of Psychoanalysis. v. 58, n. 2, p. 135-162.

_____. (2002). Reflections on the terrorist mind. IPA Newsletter. Jun. 2002.

_____. (2003a). Experience: what is it? Int. J. Psycho-anal. v. 84, n. 5, p. 1125-1147.

_____. (2003b). Reflection on the terrorist mind. In: VARVIN, S.; VOLKAN, V. (eds.). Violence or dialogue: psychoanalytic insights on terrorism. London: IPA, p. 146-152.

ERLICH, S.; BLATT, S. (1985). Narcissism and object love: the metapsychology of experience. Psychoanalytic Study of the Child. v. 40, p. 57-79.

GROTSTEIN, J. (1981). Do I dare disturb the universe? London: Karnac.

GOULD, L.; STAPLEY, L.; STEIN, M. (2001); The systems psychodynamics of organizations: integrating the group relations approach, psychoanalytic, and open systems perspectives. New York: Karnac.

VIDERMAN, S. (1979). The analytic space: meaning and problems. Psychoanalytic Quaterly. v. 48, n. 1, p. 257-291.

WINNICOTT, D. (1945). Primitive emotional experience. In: _____. Through paediatrics to psycho-analysis. New York: Basic, 1975, p. 145-156.

_____. (1971). Playing and reality. Harmondsworth: Penguin.

Publicado

2020-03-27

Cómo citar

Erlich, S. (2020). Trauma coletivo e o espaço psicanalítico. Revista De Psicoanálisis De La SPPA, 15(1), 157–171. Recuperado a partir de https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/487