Momentos de des-existir e espaços vazios de des-existência
DOI:
https://doi.org/10.5281/sppa%20revista.v28i1.806Palavras-chave:
Pulsão de vida, Pulsão de morte, Investidura, Desinvestidura, Vazios de representação, Hiatos na comunicaçãoResumo
A utilização do conceito des-existir, usado por mim neste e em outros trabalhos, resulta de uma necessidade de nomear e delimitar situações em geral transitórias limitadas à esfera psíquica. Diferencia-se do conceito de matar, verbo ativo que implica na ação de um sujeito, seja em termos físicos ou metafóricos. Assim como diferencia-se também do conceito de morrer, ligado a algo mais definitivo em termos naturais ou figurados. Des-existir refere-se a uma situação momentânea, temporária e às vezes prolongada, em que o sujeito entra em processo de falência como sujeito psíquico por desinvestimento. Pode ser des-existido em diferentes graus de apagamento em um espectro que se estende entre a situação ativa de sujeito e a condição passiva de objeto da pulsão de morte.Downloads
Referências
Faria, C.G. (1998). Sexualidade e estrutura psíquica. Revista de Psicanálise da SPPA, 5(2), 239-246.
Faria, C.G. (2005). Uma breve introdução à discussão sobre trauma. Revista de Psicanálise da SPPA, 12(1), 43-50.
Faria, C.G. (2012). Sobre a possibilidade ou a impossibilidade para ser e usufruir entre existir e des-existir. In 29º Congresso Latinoamericano de Psicanálise – FEPAL, São Paulo.
Freud, S. (1974). Sobre o narcisismo: uma introdução. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas (Vol. 14, pp. 85-119). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho publicado originalmente em 1914)
Freud, S. (1976a). Luto e melancolia. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 14, 243-263). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho publicado originalmente em 1915)
Freud, S. (1976b). Além do princípio do prazer. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 18, 12-85). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho publicado originalmente em 1920)
Freud, S. (1976c). O Ego e o Id. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 19, pp.13-83). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1923)
Green, A. (1980). A mãe morta. In Narcisismo de vida e narcisismo de morte (pp. 239-273). São Paulo: Escuta, 1988.
Green, A. (1988). Narcisismo de vida e narcisismo de morte. São Paulo: Escuta.
Green, A. (2010). O trabalho do negativo. Porto Alegre: Artmed.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista de Psicanálise da SPPA
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Atribuo os direitos autorais que pertencem a mim, sobre o presente trabalho, à SPPA, que poderá utilizá-lo e publicá-lo pelos meios que julgar apropriados, inclusive na Internet ou em qualquer outro processamento de computador.
I attribute the copyrights that belong to me, on this work, to SPPA, which may use and publish it by the means it deems appropriate, including on the Internet or in any other computer processing.
Atribuyo los derechos de autor que me pertenecen, sobre este trabajo, a SPPA, que podrá utilizarlo y publicarlo por los medios que considere oportunos, incluso en Internet o en cualquier otro tratamiento informático.