A gravidez da analista: criação e destruição de um espaço para sonhar
DOI:
https://doi.org/10.5281/sppa%20revista.v18i3.708Palavras-chave:
Gravidez da analista, Espaço para sonhar, Comunicações primitivasResumo
Neste trabalho são mostradas três situações clínicas nas quais pacientes com um funcionamento predominantemente psicótico detectam, durante as primeiras semanas, a gravidez de sua analista e expressam-no através de um sonho ou de sonhos diurnos. Observa-se que em seus sonhos, as pacientes tentam simbolizar um ponto muito importante e doloroso de suas próprias histórias, o momento ambivalente de sua concepção (Feder, 1980). Conclui-se que a gravidez da analista revive emoções muito primitivas, principalmente de rejeição, vivenciadas por estas pacientes durante sua gestação e nascimento, e que as pacientes conseguem sonhálas por estarem contidas na situação analítica, que fornece um espaço para sonhar. No entanto, estas experiências nem sempre podem ser elaboradas em profundidade na situação analítica, razão pela qual suas possíveis causas são discutidas (AU)
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