Despertando vitalidade e a liberdade de ser si mesmo: letra poética brasileira, senso de humor e sopros de Bion
Palavras-chave:
Psicanálise, Estética, Reverie, Alucinose, Linguagem, Transformações em OResumo
Este artigo pretende compartilhar a construção, feita pela dupla analítica, de canais de acesso ao psíquico, promotores de movimentos em áreas sombrias e inertes que, mesmo sendo significativas, até então mantinham distante o encontro da analisanda consigo mesma. Chama atenção para a linguagem a ser desenvolvida pelo analista no campo analítico. Vinhetas clínicas com trechos de letras poéticas brasileiras e expressões espirituosas, pinçadas ao longo do percurso analítico, iluminam tais contextos e sugerem que o alcance desses canais promissores é favorecido quando o analista pode ser si mesmo, liberto – o quanto possível – de camadas do seu superego pessoal, teórico e institucional. O texto contempla também reflexões acerca de turbulências e hostilidades vividas na sala de análise, assim como a sua relação com a potencialidade para o alcance da verdade. Áreas de alucinose são discutidas, e possíveis vivências de transformações em O são apresentadas.
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