Corpo, mente e simultaneidade
Resumo
O artigo propõe uma reflexão sobre o tema mente-corpo, recorrendo à perspectiva da simultaneidade que permite conceber os fenômenos corpóreos e mentais (a patologia) como um único acontecimento, do qual só em parte podemos dispor de vestígios visíveis. No presente trabalho se desenvolve um raciocínio acerca da importância, na teoria e na prática clínica, de abdicar da abordagem clássica, baseada na antítese e na causalidade, para introduzir, em seu lugar, uma perspectiva complexa, baseada na noção de conjunto. Tenta-se, assim, ultrapassar o “monolinguismo” de algumas correntes no jargão do “psicanalitiquês” autosuficiente, por vezes excessivamente ancorado às suas próprias teorias, para adotar, ao contrário, uma perspectiva “bilíngue” da Psicanálise e das Ciências Biomédicas, paradoxalmente hibridadas entre si... Não, portanto, a psique explicando a doença orgânica, ou o orgânico explicando a doença psíquica, mas sim uma só unidade vivente, um objeto combinado, que a linguagem – “divorcista” e estruturada para contar duas experiências separadas, uma de cada vez – ainda não sabe exprimir de modo adequado (AU)
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