Sobre os estados limítrofes
Palavras-chave:
Memória, Rememoração, Verdade psíquica, Convicção, Estados limítrofesResumo
Esse artigo aborda a idéia de que, diferentemente do tempo inicial, a psicanálise passa pelo surgimento de concepções que rompem com as fundações freudianas, acarretando o problema de saber se podem ser consideradas psicanalíticas. Buscando orientação neste emaranhado teórico e em suas consequências práticas, propõe como referência a noção de memória e de rememoração. E, de forma mais precisa, a evolução da psicanálise sob o ângulo de um caso da rememoração nas diferentes teorias e práticas atuais, idéia inseparável da noção de verdade psíquica (conceito que passou por progressiva relativização até ser substituída, no período final da obra de Freud, pela noção de convicção). A relação entre verdade psíquica e memória é estudada, no texto, em função de seu papel na prática psicanalítica e, mais exatamente, como modifica a utilização da interpretação, inclusive sua própria definição. Essa teoria e sua aplicação clínica são estudadas através de considerações sobre os tratamentos analíticos dos pacientes chamados de casos limítrofes ou borderlines, encarando-os pelo ângulo da verdade psíquica e da rememoração na sua dependência da temporalidade. Tais elementos podem ser concebidos como um conjunto estratificado em diferentes níveis, sendo cada um dos estratos portador de um mesmo sentimento, sem que possamos falar em cisão entre os níveis (AU)
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