@article{André_2018, title={O amor capturado pelas palavras}, volume={25}, url={https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/351}, DOI={10.5281/sppa revista.v25i1.351}, abstractNote={<p class="APAnormal">O amor, as palavras, a análise, qual necessidade os conjuga? Quer se fale do amor pelo vértice do contrainvestimento em relação ao ódio primordial ou pelo vértice da ligação em oposição ao desligamento, define-se um modo de relação psíquica que mantém distância do inconsciente. Eros, esse <em>grande unificador</em>, seria então adversário da análise? Estaríamos esquecendo que Eros é também <em>aquele que desliga, que dilacera os membros</em>. O que aproxima e o que diferencia o <em>dizer tudo</em> da análise do <em>dizer-se tudo</em> do amor? O <em>mais íntimo</em> é mantido pela análise, pelas recusas de satisfação que constituem a condição de seu exercício no campo da palavra: dizer tudo, apenas dizer. E se essa limitação, longe de ser o que é, tivesse o papel inverso de uma fonte de excitação talvez inigualável?</p><p class="APAnormal"><strong>Palavras-chave:</strong> amor, significante, análise/síntese, recalque.</p><p class="APAnormal"> </p><p class="APAtit1"><strong>Abstract</strong></p><p class="APAnormal"><strong>Love captured by words</strong></p><p class="APAnormal">Love, words, analysis...why should they necessarily belinked? Whether one thinks of love as a counter-cathexis in relation to primary hatred, or as a connection as opposed to a disconnection, one thereby defines a mode of psychic relation that distances itself from the unconscious. Does this then mean that Eros, that <em>great gatherer</em>, is analysis enemy? That would be to forget that Eros also <em>unties, breaks limbs</em>. What is it that differentiates <em>saying everything</em> in analysis from <em>telling each other everything</em> in love? Whatever is <em>most intimate</em> is sustained by analysis, by the refusal of satisfaction that constitutes its practice, in the domain of speech: that is, <em>saying everything, nothing but saying</em>. And what if this restriction, far from being one, played the inverse role of a perhaps incomparable source of excitation?</p><p class="APAnormal"><strong>Keywords:</strong> love, signifier, analysis/synthesis, repression.</p><p class="APAtit1"><strong><br /></strong></p><p class="APAtit1"><strong>Resumen</strong></p><p class="APAnormal"><strong>El amor capturado en las palabras</strong></p><p class="APAnormal">El amor, las palabras, el análisis... ¿qué necesidad los conjuga? Ya sea que se evoque el amor desde el ángulo de la contrainvestidura con relación al odio primordial, ya sea que se lo evoque desde el punto de vista de la ligazón en oposición a la desligazón, se define un modo de relación psíquica que mantiene distancia con respecto al inconsciente. ¿Eros, ese <em>gran unificador</em>, sería, entonces, adversario del análisis? Afirmar eso sería olvidar que Eros también es aquel <em>que desliga, que corta los miembros</em>. ¿Qué acerca y diferencia el <em>decirlo todo</em> del análisis del <em>decírselo todo</em> del amor? Lo <em>más íntimo</em> lo mantiene el análisis, las negativas de satisfacción que constituyen la condición de su ejercicio en el campo de la palabra: <em>decirlo todo, solo decirlo</em>. ¿Y si esa limitación, lejos de serlo, jugase el rol inverso de una fuente de excitación, tal vez inigualable?</p><p class="APAnormal"><strong>Palabras clave:</strong> amor; significante; análisis/síntesis; represión.</p>}, number={1}, journal={Revista de Psicanálise da SPPA}, author={André, Jacques}, year={2018}, month={jun.}, pages={167–182} }