A dor mental e as repetições compulsivas
Palavras-chave:
Transformação, Objeto transformacional, Defesa autística secundária, Falso self, Verdadeiro self, Destrutividade, Aniquilamento, Resistência, Repetições compulsivasResumo
A partir da citação de Antonino Ferro (2005) “Se levássemos ao técnico uma máquina fotográfica que tira fotografias feias, seria irrelevante trabalhar sobre as fotografias ou buscar pessoas e paisagens fotográficas para inferir o grau de distorção. Seria mais sensato – e cada um de nós o esperaria – consertar o mecanismo da própria máquina fotográfica” (p. 39), desenvolvo idéias a respeito de uma analisanda cuja mente, na época em que me procurou, construía apreensões dolorosas de sua realidade. A frustração foi a marca principal para a interrupção de seu desenvolvimento e a repetição solitária do conflito passou a ser um fator determinante. Tento mostrar que, se uma dupla torna-se fértil, é porque procurou transformar o processo de apreensão e criação do real. Discuto, em três momentos evolutivos, a relação entre a abordagem analítica construída pela dupla e as mudanças que a mesma proporcionou (AU)
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