A descoberta da identidade simbólica através do desenho de Modelo Vivo

Autores

  • Meg Harris Williams

DOI:

https://doi.org/10.5281/sppa%20revista.v11i3.664

Palavras-chave:

símbolo, sinal, estética, criatividade, modelo vivo, contratransferência, identificação, observação, integração, platonismo

Resumo

Donald Meltzer preocupava-se profundamente com as implicações estéticas da situação analítica, em particular com os problemas de criar um ambiente que levasse à formação de símbolos, em vez de simplesmente à manipulação mecânica de sinais (interpretações). A intenção deste trabalho é chamar a atenção para alguns paralelos elucidativos apresentados na atividade do artista num estúdio de desenhos de Modelo Vivo (lifedrawing). No contexto do significado cultural do nu como forma de arte, o trabalho descreve a interação entre artistas e modelo na busca da essência estética e as vicissitudes encontradas pelos artistas no exercício de desenho de Modelo Vivo, tanto do ponto de vista prático como teórico. Destaca as idéias da filosofia da arte de Susanne Langer e do esteta kleiniano Adrian Stokes (ambos influenciam Meltzer), bem como as de Donald Meltzer convidando a analogias com a criação de símbolos e com a interação analista e analisando no consultório analítico (AU)

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Biografia do Autor

Meg Harris Williams

Mestre em Letras (Oxon) em Literatura Inglesa, escritora e artista; palestrante na Tavistock ClinicLondon ; editora do Harris Meltzer Trust.

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Publicado

19-10-2020

Como Citar

Harris Williams, M. (2020). A descoberta da identidade simbólica através do desenho de Modelo Vivo. Revista De Psicanálise Da SPPA, 11(3). https://doi.org/10.5281/sppa revista.v11i3.664