Quem tem medo de Melanie Klein? Ou continuidade e ruptura: comentários ao estudo dos pensamentos de J. Steiner, M. Feldman e R. Britton

Autores

  • Elizabeth Lima da Rocha Barros Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP)

DOI:

https://doi.org/10.5281/sppa%20revista.v13i3.573

Palavras-chave:

Sistema kleiniano, Pensamento kleiniano, Kleinianos contemporâneos. Relações de objeto, Transferência, Contratransferência, Identificação projetiva

Resumo

Este artigo é um comentário baseado no trabalho de Joseph Aguayo apresentado no Congresso do Rio de janeiro em 2005. Nele procuro mostrar que o sistema kleiniano tem seu próprio timing, fruto em parte da pressão interna ao sistema para que se mantenha coerente. Deste modo, as influências de outras escolas nunca são assimiladas diretamente, pois necessitam antes ser metabolizadas dentro do próprio sistema (única forma de incorporação possível), sendo que, neste processo, desaparece a autoria inicial devido à reformulação que esta sofre. Nesta perspectiva, o sistema kleinano revela-se muito vivo e em pleno desenvolvimento. As contribuições dos kleinianos contemporâneos e seu significado são abordados a partir da perspectiva histórica de E.H. Carr e Q. Skinner (AU)

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Biografia do Autor

Elizabeth Lima da Rocha Barros, Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP)

Membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP)

Referências

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Publicado

15-08-2020

Como Citar

Barros, E. L. da R. (2020). Quem tem medo de Melanie Klein? Ou continuidade e ruptura: comentários ao estudo dos pensamentos de J. Steiner, M. Feldman e R. Britton. Revista De Psicanálise Da SPPA, 13(1), 145–158. https://doi.org/10.5281/sppa revista.v13i3.573

Edição

Seção

Artigos