Uma fugaz primavera em agosto

Autores

  • Raul Hartke Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre / International Psychoanalytical Association

DOI:

https://doi.org/10.5281/sppa%20revista.v23i3.259

Palavras-chave:

relação analítica, intersubjetividade, experiência emocional, interpretação

Resumo

Resumo

Valendo-se do relato de uma sessão analítica, o autor ilustra e discute a importância fundamental da oscilação permanente entre conhecer e tornar-se a experiência emocional em desenvolvimento na relação analítica, nos moldes propostos por Bion. Propõe também que os fenômenos vigentes na sala de análise constituem uma propriedade emergente do par analítico. Assim, são sempre transubjetivos. Sua observação e trabalho analítico como fenômenos subjetivos (do analisando ou do analista) ou do par analítico dependem de um ato de distinção realizado pelo analista (ou pelo analisando) que, em cada caso, gera um fenômeno diferente.

Palavras-chave: relação analítica, intersubjetividade, experiência emocional, interpretação.

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Biografia do Autor

Raul Hartke, Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre / International Psychoanalytical Association

Membro efetivo e analista didata da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA).

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Publicado

19-12-2016

Como Citar

Hartke, R. (2016). Uma fugaz primavera em agosto. Revista De Psicanálise Da SPPA, 23(3), 501. https://doi.org/10.5281/sppa revista.v23i3.259

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