A interpretação psicanalítica interrogada

Autores

  • Virginia Ungar Membro efetivo da Associação Psicanalítica de Buenos Aires (APA)

DOI:

https://doi.org/10.5281/sppa%20revista.v21i3.145

Palavras-chave:

interpretação, comunicação, enquadre, neutralidade analítica, regra de abstinência.

Resumo

O artigo se dedica à área da formulação da interpretação psicanalítica epropõe que, sendo parte do diálogo analítico, esta transcorre nos doisplanos: no da comunicação e no da metacomunicação. Esta última étransmitida na ação de interpretar, no modo de formular as interpretações.Propõe que, no nível da comunicação, o importante é o conteúdo dainterpretação, enquanto que, no da metacomunicação, o que prevalece éo modo de formulá-la e que é necessário que haja um ajuste entre os doisníveis. Se esse ajuste existir, transmite-se a atitude analítica; se não existir,é possível encontrar fenômenos ligados ao enactment do analista.Revisam-se a relação entre a neutralidade analítica, a regra de abstinênciae estes conceitos. Através de dois exemplos da prática da autora, sãorevisadas as mudanças produzidas tanto no conteúdo quanto no modode formular as interpretações ao longo do tempo. Estes se relacionamcom a influência do modelo estético de Meltzer.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Bateson, G. (1979). Espíritu y naturaleza. Buenos Aires: Amorrortu, 1979.

Bion, W. R. (1962). Aprendiendo de la experiencia. Buenos Aires: Paidós, 1987.

Bion, W. R. (1970). Atenção e interpretação. Rio de Janeiro: Imago, 1991.

Etchegoyen, R. H. (1986) Los fundamentos de la técnica psicoanalítica. Buenos Aires: Amorrortu, 1986.

Etchegoyen, R. H. (1999). Un ensayo sobre la interpretación psicoanalítica. Buenos Aires: Polemos, 1999.

Etchegoyen, R. H. (2013). Comunicación personal.

Laplanche, J. (1979). La cubeta. Trascendencia de la transferencia. Problemáticas. Buenos Aires: Amorrortu, 1990.

Klein, M. (1926). Los principios psicológicos del análisis infantil. In Contribuciones al Psicoanálisis, Obras Completas (Vol. 2), Buenos Aires: Hormé, 1975.

Liberman, D. (1983). Linguística, interacción comunicativa y proceso psicoanalítico (Vols. 1-3). Buenos Aires: Galerna.

López, B. (1984). Condiciones para la receptividad y el descubrimiento en la situación analítica. Revista de Psicoanálisis, 41(5).

Meltzer, D. (1967). El ordenamiento de las confusiones geográficas. El Proceso Psicoanalítico (Cap. 2). Buenos Aires: Hormé, 1976.

Meltzer, D. (1988). The apprehension of beauty. Pertshire: Clunie.

Sontag, S. (1961). Contra la interpretación. Buenos Aires: Alfaguara, 1996.

Ungar, V. (2000a) Transferencia y modelo estético, presentado en el Congreso Internacional “El desarrollo del método psicoanalítico. Estudios teóricos y clínicos de las contribuciones de Donald Meltzer al psicoanálisis”. Florencia, Italia, febrero de 2000, publicado en Psicanalise, Revista de la SBPdePA, 2(1), 2000.

Ungar, V. (2000b). Dos planos en la formulación de la interpretación, Simposio APdeBA. Buenos Aires, 2000.

Publicado

29-12-2014

Como Citar

Ungar, V. (2014). A interpretação psicanalítica interrogada. Revista De Psicanálise Da SPPA, 21(3), 525. https://doi.org/10.5281/sppa revista.v21i3.145